O Palhaço

Da Redação ·
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Imagem ilustrativa da notícia O Palhaço

“Na vida, a gente tem que fazer o que a gente sabe fazer. O gato bebe leite, o rato come queijo e eu, eu sou palhaço!”

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Ah, o circo! A magia, a arte, a paixão, tudo que envolve essa modalidade artística que encanta a todos por onde passa. Quanta gente, ou até você mesmo, já não teve o sonho de fugir com o circo, de viver essa vida aventureira, onde nenhum dia é igual ao outro? Isso é que é vida, não é

Benjamin descorda disso. Aliás, ele está cansado. Cansado da sua vida com o circo, de tudo que precisa fazer diariamente, de ser palhaço. Ele perdeu seu sorriso. Que contradição, não é? Uma figura que tem por função trazer a alegria da multidão, não ver mais graça na vida.

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Pois é. Foi isso que aconteceu com ele.

Dirigido, escrito e estrelado por Selton Mello, O Palhaço é um drama brasileiro de 2011. O longa venceu 5 prêmios no Festival de Cinema de Paulínia, 4 do Prêmio ABC de Cinematografia, 12 no Grande Prêmio Brasileiro de Cinema, além de levar dois prêmios internacionais, Melhor Fotografia no Tiburon International Film Festival e Melhor Diretor Revelação no Chicago International Festival. O elenco do filme conta com Selton Mello, como Benjamin/Palhaço Pangaré, Paulo José, como Valdemar/Palhaço Puro Sangue, Danton Mello, como Aldo, Larissa Manoela, como Guilhermina, Tonico Pereira, como Beto/Deto Papagaio, Fabiana Karla, como Tonha e Moacyr Franco, como Delegado Justo.

Benjamin trabalha junto de seu pai, Valdemar, administrando e atuando no circo Esperança, que faz espetáculos pelo interior de Minas Gerais. Os dois são os palhaços do circo, Pangaré e Puro Sangue são seus nomes artísticos. Porém, Benjamin está infeliz, cansado. Mas de quê? De tudo.

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Ele não aguenta mais a vida que leva. Vive longe, sempre com a cabeça em outro lugar, pensando em como seria se a vida dele fosse diferente, se fizesse outra coisa de sua vida se não trazer o sorriso para os rostos das pessoas. Então, certo dia, decide ir atrás do que seu coração busca. Benjamin acaba descobrindo algo que ele mesmo já sabia, porém, precisava apenas de uma confirmação.

Às vezes, na vida, pensamos querer algo que não possuímos, achando que uma vida diferente da que levamos vai nos trazer felicidade. Talvez até traga, mas não podemos deixar a felicidade para depois. Quantas vezes já não pensamos “Naquela época eu era feliz...”?

Não viva esperando por algo para ser feliz. Seja um bem material, uma realização pessoal, um emprego, enfim, não vale a pena. Temos sim que buscar nossos sonhos, abrir os olhos para ver o que realmente queremos, mas tudo isso sem nos esquecermos de viver a felicidade de hoje. Só o agora existe.

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Benjamin queria tanto algo que não possuía que se esqueceu de ser feliz com o que já tinha. Quando conquistou, descobriu que sua felicidade estava em outra coisa, em outro lugar. Quem sabe, com este filme, você não descobre o mesmo?