Quando todo o estilo que vem das HQs quebra, de maneira magistral, a quarta parede visual e salta da tela, como num pulo entre os prédios de Nova Iorque, os olhos se chocam e se enchem de originalidade.
Este primeiro parágrafo descreve muito bem o que é a experiência apresentada por Homem-Aranha: no Aranhaverso.
Acha que é exagero? Então, com certeza, não viu o filme.
Pois de uma coisa você pode ter certeza: ele é, até então, a melhor adaptação e tradução artística dos quadrinhos feita para as telonas.
E olha que eu nem comecei a falar da história. Mas aí vai a sinopse.
Miles Morales é um jovem adolescente que adora música, graffiti e se divertir. Mas de uma hora para outra, sua vida começa a virar de ponta cabeça - literalmente.
Nova escola, novos amigos, novos poderes. Ao ser picado por uma estranha aranha que lhe dá habilidades especiais, Miles sente cair sobre suas costas o dever de seguir o legado do, já falecido, aranha, Peter Parker.
A parte boa é que ele não fará isso sozinho. O jovem Homem-Aranha terá alguns mentores para lhe ajudar nessa nova aventura.
Dirigido por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, a animação é de 2018 e conta com nomes como Mahershala Ali, Nicolas Cage, Chris Pine e Liev Schreiber.
Com uma nota de 8.4 no IMDB, 97% no Rotten Tomatoes e o Oscar de Melhor Animação, Homem-Aranha: No Aranhaverso é, de longe, em minha opinião, o melhor longa do "cabeça de teia" já feito.
Um roteiro bem amarrado, trilha sonora característica, personagens cativantes fazem deste capítulo um bom filme. Mas é a direção de arte e a sua linguagem visual que o tornam excelente.
Homem-aranha: No Aranhaverso não é feito apenas para os fãs do amigo da vizinhança, mas para todos aqueles que desejam ter uma overdose visual.
Essa é uma das situações em que a imagem vale mais do que mil palavras. Por isso, não tem mais o que dizer aqui, você precisa ver para saber.
E depois disso, vai querer assistir de novo, de novo e de novo.