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Da Redação ·
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“A verdade é, acho que as pessoas não entendiam o que eu estava fazendo no Conservatório Shaffer. Eu não estava lá para reger. Qualquer idiota balança os braços e mantém a banda no ritmo. Eu estava lá para empurrar as pessoas para além do que se espera delas”.

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Perfeição. Normalmente a maioria das pessoas acha que quando alguém faz algo extremamente bem é porque aquilo é um dom. Ela nasceu com aquilo e está fadada a executar o que faz com maestria. É seu destino. Este é o seu único motivo para a existência, não é? Ledo engano.

Na verdade, perfeição é um conjunto de esforço, sacrifício, paixão, dedicação e, acima de tudo, força de vontade. Ela é uma escolha. Se você quer ser muito bom em algo, ser o melhor, não importa onde esteja ou faça, com dedicação e doação integral, alcançará seu objetivo. 

Andrew, um estudante de bateria pensava assim. Ele queria ser grande, notado, um dos maiores. Sabia que precisaria de sacrifícios e ele estava disposto a fazê-los. Cada um deles.

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Foto por Reprodução

Dirigido por Damien Chazelle, ‘Whiplash - Em Busca da Perfeição’ é um filme dramático norte americano de 2014. O longa foi muito bem recebido e reconhecido pela crítica, levando para casa dois Prêmios no Sundance, um Globo de Ouro, três no BAFTA e, para coroar as premiações, três estatuetas do Oscar: Melhor Ator Coadjuvante para J.K. Simmons, Melhor Mixagem de som e Melhor Edição. Seu elenco conta com Miles Teller, como Andrew Neiman, J.K. Simmons, como Terence Fletcher, Paul Reiser, como pai de Andrew e Melissa Benoist, como Nicole.

Andrew Neiman é um jovem baterista, estudante do conservatório Sheffer, um dos melhores para se estudar música nos Estados Unidos. Ele sonha em marcar sua geração, ser melhor baterista do seu tempo, quer escrever seu nome na história, igual a seu maior ídolo, Buddy Rich. Andrew é realmente muito dedicado.

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Em um dos ensaios, ele chama a atenção do maestro principal do conservatório, Terence Fletcher, que decide colocá-lo em seu seleto grupo. Andrew fica extremamente feliz, tocará na banda principal do conservatório!

Porém, para isso acontecer, ele precisará destruir seu limites. Flecther é extremamente exigente, duro e perfeccionista. A pressão psicológica exigida pelo maestro é gigantesca. Antes, o que Andrew fazia não chegava perto de dedicação, mas sim um leve treino perto do tamanhos das exigências e expectativas de Fletcher.

O filme realmente merece todos os prêmios que levou, principalmente o Oscar atribuído a J.K. Simmons, que atuou de maneira incrível como maestro Tarence Flecther. A trama te prende do começo ao fim, desde os treinos de Andrew às exigências de seu maestro. Um filme que te faz pensar se você está realmente lutando por aquilo sonha, se está fazendo o bastante para atingir sua meta, se você realmente quer a grandeza, habitar entre os melhores.

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Dom não existe. O que existe é a determinação. Não acredite que as pessoas que fazem algo com perfeição nasceram com essa habilidade, porque não é verdade. Elas treinaram muito, se dedicaram, sentem a paixão correr por suas veias e respiram seu objetivo.


Suor, lágrimas, sangue, dedicação, força de vontade, foco e abrir mão de muita coisa. Essa é a receita da perfeição, da grandiosidade, do olimpo.