A música tem um poder transcendental.
Ultrapassa lugares, distâncias, adentra a própria carne, atinge nossos mais profundos sentimentos e lembranças. Torna momentos inesquecíveis,
Já sentiu algo inexplicável ouvindo sua música preferida?
Eu também.
A música abraça nossa alma e dança com as nossas mais íntimas emoções. Ou, como mostra o filme de hoje, recupera as mais longínquas memórias, perdidas em meio à névoa de uma doença cerebral.
Gabriel, depois de anos desaparecido, é encontrado por sua família. Logo depois de sair de casa, o garoto teve um grave tumor no cérebro que, agora, o impede de produzir novas memórias e acessar às antigas.
Um tratamento intensivo para remediar a situação é iniciado por seus pais, mas sem muita sorte. Henry, o pai de Gabriel, começa a buscar novos caminhos e descobre que um novo tratamento que talvez possa ajudar.
Esta nova esperança usa a música como elemento chave. Este novo caminho pode, talvez, fazer com que os sorrisos voltem.
E as memórias de Gabriel também. Ao escutar uma música que amava, o jovem hippie começa a se lembrar se sua vida.
Tudo por meio do incrível poder da música.
Dirigido por Jim Kohlberg, A Música Nunca Parou (The Music Never Stopped) é um filme baseado no livro "O Último Hippie", de Oliver Sacks.
Seu elenco conta com J. K. Simmons, como Henry Sawyer, Julia Ormond, como Dianne Daley, e Lou Taylor Pucci, como Gabriel Sawyer.
Que filme maravilhoso! Delicioso de assistir e sentir Ao abordar este gigantesco poder que só a música tem, o longa se torna mágico. Notas e tons sincronizados, colocados em ordem, falam diretamente com nosso interior e tocam nossa alma.
Perguntar para uma pessoa se ela gosta de música é o mesmo que questioná-la sobre seu hábito involuntário de respirar: é essencial para a vida.
E este poder transcendental pode mudar vidas.