Trumbo

Da Redação ·
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Imagem ilustrativa da notícia Trumbo

Quanto tempo demoraremos para conquistar a nossa liberdade de pensamento? 

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Digo como sociedade, não como indivíduo. Muito tempo, é verdade. Seguimos lutando. Alguns dias ganhamos, outros perdemos. Ainda temos muito a fazer para conseguirmos alcançar tal objetivo. 

Quantos cidadãos, quantas famílias, quantas civilizações já sofreram devido ao “crime" ideológico que cometeram. 

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Quantos morreram por sua forma de pensar? Incontáveis. 

Essa é uma história, das tantas que existem por aí, de pessoas que sofreram por pensarem diferente daqueles que estão ao seu redor, de seu governo. Eles acreditavam que, seus pensamentos, não tinham donos, a não ser os próprios pensadores. Essa é a história de Dalton Trumbo e da Lista Negra de Hollywood.

Trumbo
Foto por Reprodução

O Filme
Após a Segunda Guerra Mundial, os ex-aliados Rússia e Estados Unidos desfizeram sua “amizade” temporária e começaram uma guerra silenciosa. 

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 As duas maiores potências do mundo brigavam em tudo, principalmente em suas maneiras de pensar. A paranoia do domínio comunista crescia cada vez mais dentro dos norte americanos.

Dalton Trumbo é um dos melhores roteiristas de Hollywood. Escreveu algumas das histórias de maior sucesso da época. Porém, devido ao seu jeito de pensar, suas opiniões, sua ideologia, ele é perseguido.
 
Trumbo é comunista
Por se recusar a cooperar com o Comitê de Atividades Antiamericanas do Congresso, Trumbo é preso e proibido de trabalhar.
 
Após sair da prisão, ele ainda é boicotado por todos. Ex-colegas de trabalho, amigos, vizinhos. Mas nada o impedirá de continuar escrevendo, de fazer o que ama, de pensar como deseja.

Dirigido por Jay Roach, Trumbo: Lista Negra (Trumbo) é um drama biográfico americano de 2015, que conta a história do renomado roteirista Dalton Trumbo. O filme recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Ator, para Bryan Cranston.
 
O elenco do filme conta com Bryan Cranston, como Dalton Trumbo, Diane Lane, como Cleo Fincher Trumbo, Helen Mirren, como Hedda Hopper, Louis C.K., como Arlen Hird, Elle Fanning, como Nikola Trumbo, John Goodman, como Frank King, Dean O’Gorman, como Kirk Douglas e Christian Berkel, como Otto Preminger.

A atuação de Bryan Cranston está praticamente impecável. O eterno Walter White não ficou preso apenas ao seu personagem icônico de Breaking Bad, ele se reinventou e virou Dalton Trumbo. Em nenhum momento durante o longa ele se parece com o professor de química. Não é atoa que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator.

Trumbo
Foto por Reprodução

Trumbo é um filme que te coloca uma pulga atrás da orelha. Ao contrário dos vídeos e anúncios que enaltecem a liberdade norte americana, o longa mostra a perseguição sofrida por aqueles que tinham um pensamento diferente ao da maioria – focando, claro, nos roteiristas de Hollywood.

Vivemos uma época “calorosa”, onde todos têm de ter opinião sobre tudo. A hostilidade é normalmente despejada sobre quem pensa diferente de você. Onde a agressão verbal e o ódio são passíveis, só porque os ideais distintos. Esse não é o caminho, é só olhar para trás. A história não mente.

Cabe a nós respeitarmos o ponto de vista de cada um, sua ideologia, sua forma de pensar. Isso é liberdade! Pensar é permitido, porém nem sempre – quase nunca – pensaremos igual.

Mas todos queremos uma coisa: um mundo melhor. Para nós, para quem amamos e para quem ainda está por vir.  

Pelo menos eu quero. 

E você, como quer o seu futuro?