Na semana passada eu estava zapeando o nosso querido Netflix, quando me deparei com um curta de, aproximadamente, doze minutos de duração. O nome dele é The House of Small Cubes, ou A Casa em Cubinhos.
Foram doze minutos que passaram em dois. Fiquei maravilhado, não só com todo o estilo único e peculiar de arte, ou pelo fato de ser feito e pintado à mão, mas pelo seu roteiro. Ele fala sobre seguirmos em frente. Ele fala sobre como as nossas lembranças são boas, mas que não pertencemos a elas. Claro, tudo isso de um jeito muito sutil e particular. Chega a ser poético!
Sua infância, adolescência, fase adulta, o nascimento e crescimento dos filhos, tudo isso pode ter sido uma fase maravilhosa, mas, se você não está mais vivendo esta etapa, ela deve ficar para trás.
Foi bom, mas ali não é mais o seu lugar. Seu lugar é no agora, que, aliás, é único momento da vida em você pode ser feliz. Afinal, suas lembranças já foram presentes.
Um curta cheio de sentimento, emoção e verdade. Recomendo!