A escolha é sua. Todas elas. Do começo ao fim. Mas que começo? Qual fim? Aí, meu amigo, é você quem decide.
Pode ser do final de semana, daquele feriado prolongado, do novo curso que está pensando em fazer. Ou podemos ir pouco mais fundo e pensarmos “da sua vida”.
Todas as escolhas estão em suas mãos. A cada uma tomada, milhões de ramificações de um futuro consequente dela nascem imediatamente. Outras da opção rejeitada morrem. Assim vai.
E para ficar um pouco mais assustador do que já era e brincar com as escolhas e consequências, Black Mirror deu um passo além.
É isso que a série de ficção mostrou com Bandersnatch.
O filme do famoso seriado que adora “bugar” a cabeça dos telespectadores resolveu transbordar a tela e colocar seu público dentro da história. Agora, quem está no conforto do sofá não é mais um mero passivo desta trama, mas faz parte dela.
Quer saber mais sobre este filme? Se sim, leia a sinopse abaixo. Se não, pule três.
Diretamente do ano de 1984, acompanhamos a vidade um jovem programador apaixonado por videogames. Seu grande objetivo? Conseguir fazer uma adaptação fiel do livro Bandersnatch para a plataforma.
O problema é que esta obra literária acaba mexendo com sua cabeça, assim como aconteceu com seu autor. O livro é todo elaborado no estilo “escolhas e consequências”. Ou seja, ele se desenrola em um enorme, e complexo, universo de possibilidades.
E é isso que ele busca passar em seu jogo. Mas perde o controle. Agora, ele está em suas mãos, caro leitor.
Se você pulou direto para este parágrafo e preferiu viver toda a experiência como uma incrível surpresa, parabéns, vale a pena. Eu fiz como você. Fui de cara limpa ver como será o futuro do entretenimento televisivo.
Isso significa que é a morte dos programas roteirizados? Aposto que não. Porém, tenho certeza que esta será apenas a primeira de inúmeras experiências imersivas que este novo modelo de consumir conteúdo televisivo vai nos proporcionar.
E eu confesso para você que estou empolgado.
É o futuro!