Bombeiros atenderam 33 incêndios neste mês em Apucarana e região

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 31/01/2019
Empresário apucaranense teve prejuízo estimado em R$ 500 mil após um incêndio de grandes proporções atingir sua fábrica, no Parque Industrial Norte.​ Foto: Sérgio Rodrigo/Tribuna do Norte

Somente neste mês de janeiro, o Corpo de Bombeiros atendeu 33 incêndios em Apucarana e região. Relatório do 11º Grupamento de Bombeiros aponta ocorrências em casas, no comércio e principalmente em áreas florestais.

Em Apucarana, uma família perdeu tudo o que tinha após ter a casa destruída pelo fogo na última terça-feira (29), no Jardim São Carlos. Na quarta (30), um empresário teve prejuízo estimado em R$ 500 mil após um incêndio de grandes proporções atingir sua fábrica, no Parque Industrial Norte. No mesmo dia, um apartamento também pegou fogo no Jardim Ponta Grossa. 

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(Família perdeu tudo o que tinha após ter a casa destruída pelo fogo na última terça-feira (29), no Jardim São Carlos. Foto: Delair Garcia)

De acordo com o tenente Emerson Aparecido Rocha, o curto-circuito é a principal causa de incêndios em casas e no comércio. "O que temos notado são os curtos-circuitos causados geralmente pela má instalação elétrica, superaquecimento, falta de manutenção e também uso da tomada benjamim, popularmente conhecida como T. As pessoas têm péssimo hábito de conectar tudo na mesma tomada e, com esse tempo seco, com baixa umidade do ar, quanto mais calor no ponto de ignição, mais próximo estão dos riscos”, explica. 

Para evitar curto-circuito, Rocha orienta sempre fazer uma revisão tanto na instalação elétrica da casa quanto nos eletrodomésticos, que devem ser utilizados adequadamente. 

“É preciso atender as normas para utilização do item. O mesmo serve para o comércio e indústria, que além disso, devem ter extintores de incêndio de acordo com as normas dos bombeiros”, ressalta. 

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(Incêndio de grandes proporções destruiu barracão em Apucarana, na quarta-feira (30). Foto: Sérgio Rodrigo)

CRIME AMBIENTAL
O relatório do Corpo de Bombeiros revela que os incêndios ambientais foram a causa da maior parte das ocorrências na região. 

“A maioria são de origem criminosa, mas têm pessoas que ateiam fogo no mato por descuido. Muitas ainda têm hábito de queimar lixo, mas isso é crime. Ainda mais nessa época de seca, o fogo se alastra muito rápido tomando grandes proporções”, comenta Rocha. 

De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a pessoa responsável pelo manejo do fogo pode sofrer as sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais e receber multas que variam de acordo com a área queimada.