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Favorita ao pódio no Rio, Yane tem dilema para resolver após a Olimpíada

MARCEL MERGUIZO, ENVIADO ESPECIAL TORONTO, CANADÁ (FOLHAPRESS) - Ouro no Pan, neste sábado (18), bronze no Mundial, há duas semanas, e também na última Olimpíada, em 2012, Yane Marques, 31, tem um dilema familiar para resolver depois dos Jogos Olímpicos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.07.2015, 12:00:55 Editado em 27.04.2020, 19:58:03
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MARCEL MERGUIZO, ENVIADO ESPECIAL
TORONTO, CANADÁ (FOLHAPRESS) - Ouro no Pan, neste sábado (18), bronze no Mundial, há duas semanas, e também na última Olimpíada, em 2012, Yane Marques, 31, tem um dilema familiar para resolver depois dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
"Ela quer ter um filho e se aposentar. Eu acho que ela deve continuar, competindo só na esgrima. Teria chance de ir para mais um Pan e para a Olimpíada de 2020. Estamos discutindo ainda", diz o "namorido" Aloísio Sandes, 29, ex-pentatleta e há dez anos namorado de Yane.
Os pernambucanos moram juntos em Recife há dois anos e meio. Personal trainer, Sandes não treina Yane mas aproveita o preparo físico para acompanhá-la e até exigir mais delas nas corridas. "Apenas no tiro ela é melhor que eu", diz o ex-campeão brasileiro de pentatlo moderno.
Yane tem formação de nadadora, modalidade que mais se destaca. Também evoluiu bastante na esgrima. O hipismo é a modalidade que ela mais gosta de praticar. Na prova combinada (corrida e tiro), porém, ela ainda sofre, principalmente por causa da corrida. Ela diz que o foco do treinamento até a Olimpíada do Rio será nesta última parte da prova do pentatlo moderno.
"Preciso melhorar bastante essa corrida", admitiu após o ouro.
Além do "namorido", familiares e amigos pernambucanos de Yane acompanharam a prova no Pan de Toronto.
A torcedora mais "preocupada", segundo a própria atleta, era sua mãe Goretti.
"A prova de equitação ela não assiste. Ela tem medo que aconteça algo comigo, porque uma vez levei uma queda muito grande", conta Yane sobre o trauma da mãe.
Segundo a atleta, a queda do cavalo fez com que ela tivesse um corte enorme na perna direita que quase atingiu o nervo ciático.
"Pedi para a minha psicóloga ficar a prova inteira com ela [na arquibancada]. Ela não assiste e fica o tempo todo com o terço na mão. É a prova que mais gosto, a mais feliz do dia, e a mais preocupante para ela. Eu falo para ela: 'mainha, eu treino muito, calma'", diz Yane.
Se a torcida em Toronto era de familiares, em Afogado da Ingazeira, com cerca de 36 mil habitantes, era de toda a cidade. "Lá em Afogados meu tio bota a TV na rua, o povo se reúne e torce".
Yane volta para Recife depois vai para Afogados já nesta semana. Daqui a um ano, em agosto de 2016, estará no Rio, como uma das favoritas ao pódio olímpico.

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