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Irmãos envolvidos na morte de youtuber no litoral do Paraná são transferidos por questão de segurança

Os irmãos Everton e Cleverson Vargas, que são suspeitos da morte da modelo e youtuber Isabelly Cristine Santos, foram transferidos da Delegacia de Ipanema, em Pontal do Paraná, no litoral do estado, para a Delegacia de Matinhos. A transferência foi por vo

Da Redação

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Isabelly foi baleada um pouco acima do olho esquerdo: morte gerou muita constenação - Foto: Reprodução/Facebook
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Isabelly foi baleada um pouco acima do olho esquerdo: morte gerou muita constenação - Foto: Reprodução/Facebook
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.02.2018, 13:01:00 Editado em 19.02.2018, 13:02:23
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Os irmãos Everton e Cleverson Vargas, que são suspeitos da morte da modelo e youtuber Isabelly Cristine Santos, foram transferidos da Delegacia de Ipanema, em Pontal do Paraná, no litoral do estado, para a Delegacia de Matinhos. A transferência foi por volta das 18h deste domingo (18).

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Conforme o delegado Miguel Stadler, a transferência ocorreu por questões preventivas de segurança para evitar possíveis tumultos. Eles foram presos em flagrante na manhã da quarta-feira (14), em uma casa em Pontal. Na quinta-feira (15), a juíza substituta Amani Khalil Muhd Ciuffi, da Vara Criminal de Pontal do Paraná, converteu a prisão dos suspeitos em preventiva.

Nesta semana, segundo o delegado, a polícia vai ouvir os irmãos novamente e a mãe da youtuber, Rosania Domingos Santos. Para quinta-feira (22) está prevista a reconstituição do crime. Conforme a polícia, os suspeitos não têm antecedentes criminais, e a arma encontrada com eles é registrada.

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Como foi
Isa, como era conhecida, foi baleada por volta das 2h da quarta-feira (14), entre os balneários Ipanema e Praia de Leste, em Pontal do Paraná, no litoral do estado. Ela foi atingida um pouco acima do olho esquerdo.

A adolescente estava no banco de trás de um veículo branco, junto com a mãe. Na frente, segundo a Polícia Civil, estavam um amigo e o pai do amigo, Herbert Luiz de Félix, que dirigia o veículo.

Em afirmou em depoimento à polícia que foi fechado por um carro pouco antes do crime- o motirista contou que o carro dos irmãos estava na pista da esquerda e que deu sinal que viraria à direita. Segundo ele, os dois carros transitavam em baixa velocidade.

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“Só que eu vi o pisca dele para virar para a direita e, para evitar que ele colidisse, eu joguei o carro para a direita. Perdi o controle do carro, o carro girou na frente dele. Só que ele virou à esquerda e continuou (...) Nesse girar do veículo, eu tive que retornar e girar de novo ele para voltar para Paranaguá”, contou Hebert Luiz de Felix.

Félix relatou ainda que, logo após a fechada, o carro parou a cerca de 60 metros e que um dos ocupantes do veículo, sem descer, efetuou três disparos contra o carro onde estava Isabelly.

A rodovia onde ocorreu o crime tem pista simples. Na região, é permitido parar na via para virar à esquerda. Por isso, os carros que vêm atrás ultrapassam pela direita.

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Versão dos suspeitos
Segundo Everton, que confessou à Polícia Civil ter feito os disparos, ele e Cleverson tinham saído do balneário de Santa Terezinha e entraram à esquerda no sentido da casa deles, que fica no balneário Canoas.

"Quando a gente estava se deslocando pela BR, o veículo, em alta velocidade, passou pela direita e logo na frente fez uma manobra brusca, como se fosse um cavalo de pau. [Aí] a gente entrou pela direita no sentido da nossa casa. Quando nós entramos, aquele veículo retornou, de novo, e parou na esquina", explicou o suspeito.

Everton disse que no veículo havia sete pessoas além dele, sendo que três são crianças. "O meu instinto foi de defesa. Simplesmente atirei pra cima, eu não mirei em algum lugar, nem nada."

Cleverson contou a mesma versão do irmão. "Eu não tenho nem como pedir perdão porque não vão perdoar nunca a gente. Eu estou sentindo na pela isso. Eu tenho três filhos", argumentou.

MP refuta legítima defesa
O promotor Gladyson Ishioka, responsável pelo caso da youtuber, disse na sexta-feira (16) que não há indícios para acreditar na alegação de legítima defesa feita pelos irmãos Everton e Cleverson Vargas, suspeitos de matar a jovem.

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