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Júri condena pai e filho em caso de homicídio, em Arapongas

O julgamento durou 3 dias e terminou na madrugada deste domingo (12).

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.12.2021, 19:03:19 Editado em 12.12.2021, 19:03:12
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Carlos Alberto Artacho e Carlos Henrique Artacho, pai e filho, foram condenados a 14 anos de prisão por participação no assassinato de Fernando Begalli dos Santos, 30 anos. O crime ocorreu em Arapongas em 2015.Begali, que não tinha passagens pela polícia, deixou esposa e uma filha de 5 anos.

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O julgamento durou 3 dias e terminou na madrugada deste domingo (12).

Ambos podem recorrer da sentença, porém, Carlos Alberto Artacho teve concedido o direito de recorrer em liberdade. O filho, Carlos Henrique Artacho, retornou à unidade prisional, em Londrina.

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O crime

Na manhã de 28 de setembro de 2015, Fernando Begalli dos Santos, 30 anos, funcionário da Companhia de Desenvolvimento de Arapongas (Codar), dirigia um caminhão da coleta seletiva de lixo e estava em uma via pública no distrito de Aricanduva, quando acabou executado a tiros de pistola.

Segundo a investigação, Carlos Henrique Artacho, conhecido ainda como Caíque ou Boquinha, de 23 anos, contratou um pistoleiro profissional para cometer o crime. A motivação do crime seria uma causa trabalhista movida pela vítima contra o Artacho, seu ex-empregador.

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"Através de imagens de várias câmeras de monitoramento da Guarda Municipal (GM) e da Viapar identificamos Carlos Henrique Artacho, conhecido ainda como "Caíque" ou "Boquinha", de 23 anos, como a pessoa que conduzia o carro (um Toyota Corola preto) que seguiu o caminhão da vítima desde o início da manhã do dia do crime e levou o pistoleiro de aluguel até o local onde o homicídio foi consumado. Depois, Artacho deu fuga para o assassino e apuramos ainda que a vítima movia uma ação trabalhista contra uma empresa de Artacho na qual trabalhava antes de ser motorista da Codar", contou Osnildo Carneiro, delegado que à época, conduziu as investigações.

Em 2016, a 1ªVara Criminal de Arapongas decretou a prisão preventiva de do pai dele, CarlosAlberto Nicastro Artacho. Através do sigilo telefônico, a equipe de investigação conseguiu detectar que ele, e o atirador contratado, Yago Rodrigues de Oliveira, de 21 anos, estariam no mesmo dia em Guarulhos, SP e conseguiram comprovar a ligação com o crime.

Carlos Henrique ficou foragido durante 3 anos e foi preso em 2018 em Palmas, capital de Tocantins.

O pistoleiro Yago, executor do crime, foi preso em dezembro de 2015. Ele foi julgado e condenado em 2019.

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