Aprovada pela Câmara Municipal de Apucarana há quase cinco meses depois de muita polêmica, a lei que permite o sepultamento de animais domésticos nos cemitérios públicos do município não foi sancionada pelo prefeito Junior da Femac e, tampouco, promulgada pelo presidente do Legislativo, vereador Luciano Molina, que é justamente o autor da matéria. No rigor da lei, o prefeito teria 15 dias para sancionar ou vetar o texto. Caso não fizesse uma coisa ou outra, caberia ao presidente da Câmara promulgar a lei. Mas Molina preferiu lavar as mãos, por entender que o seu projeto foi um tiro no pé e custou a sua reeleição, tal a reação negativa que provocou na cidade, envolvendo até o bispo diocesano, Dom Carlos José de Oliveira. Foi mesmo uma lei para inglês ver.
Secretariado de transição
Apesar do prefeito eleito Rodolfo Mota (União Brasil) ter reiterado várias vezes que o fato de a pessoa integrar sua equipe de transição não significava necessariamente que estaria em seu secretariado, o que tem se observado é o oposto. Todo secretariado até agora nomeado faz parte da equipe de transição. Na coletiva desta sexta-feira, quando anunciou os nomes que vão comandar a gestão pública e a pasta da agricultura, a única novidade foi a indicação de um radialista e jornalista para ser subsecretário de Comunicação. Trata-se de Ely Macedo, que trabalha na rádio Nova AM. O cargo de subsecretário não existe no atual organograma da Prefeitura, mas equivale ao de superintendente. Neste mesmo anúncio, Rodolfo confirmou que o cargo de secretário de Comunicação vai ser extinto. Vai ficar no gabinete.
Câmara sem prioridade
A eleição do novo presidente da Câmara Municipal de Apucarana, neste momento, não está entre as prioridades do prefeito eleito Rodolfo Mota, como ele próprio faz questão de salientar. Para ele, a eleição prioritária agora é da presidência do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir). Como se sabe, Rodolfo trabalha pela candidatura do prefeito de Rio Bom, Moisés Andrade (PSD). Em relação ao legislativo municipal, aos vereadores que o procuram sobre a escolha do novo presidente, o prefeito eleito diz que ainda é muito cedo para tratar do assunto e que “não tem nenhum nome no radar”. Não é o que pensa o vice-prefeito eleito, vereador Marcos da Vila Reis (PP), que faz campanha aberta pela eleição do vereador Moisés Tavares (PP). Fica a dúvida se é ou não com consentimento do prefeito eleito.
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