O prefeito reeleito de Rio Bom, Moisés de Andrade (PSD), que tinha como certa a presidência do Cisvir – Conselho Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região, com sede em Apucarana, teve que abrir mão para o prefeito eleito de Arapongas, Rafael Cita (PSD), após conselho recebido de lideranças de Curitiba. Moisés acabou se contentando com a vice. Por sua vez, o prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), que disputa a vaga de vice na eleição da Amuvi, também marcada para esta quinta-feira, garantiu o cargo de tesoureiro no Cisvir. A decisão estava tomada desde a semana passada, quando até houve um encontro entre Moisés e Cita, em Arapongas. Mas só ontem saiu a confirmação oficial da chapa. Alguns prefeitos que integram o Cisvir foram pegos de surpresa.
Ninguém entende
Nos meios políticos de Apucarana, o comentário ontem era um só: o que teria levado a prima do prefeito Junior da Femac, Shirley Aparecida Pepato Oliviere, a se voltar contra o alcaide? Candidata “laranja” ou não, Shirley, segundo um experiente político, “não pode alegar ignorância, afinal é professora do ensino fundamental”. E acrescenta: “Se assinou documentos para ser candidata sem se dar conta do compromisso que estava assumindo, como alegou no Ministério Público, fica difícil de acreditar que quem ensina, no mínimo, o alfabeto para crianças, não saiba o que estava fazendo”. Como se diz na mineirice, há muito caroço neste angu. Mas quem vai desvendar este mistério é a Justiça Eleitoral, dentro das provas colhidas nos autos. Isso sem falar nos processos na área criminal.
Seis prefeitos decidem
A eleição para novo presidente da Amuvi - Associação dos Municípios do Vale do Ivaí está na mão de seis prefeitos. São eles que vão decidir o vencedor, isto porque cada chapa é composta por dez prefeitos. Como são duas chapas e o número de municípios da entidade soma 26, os 6 prefeitos que não estão em nenhuma das chapas vão decidir o pleito. Para esses prefeitos que não querem se indispor com nenhum dos dois candidatos a presidente, prefeito de Ivaiporã, Carlos Gil, e de São João do Ivaí, Fabio Hidek, vai ser no mínimo constrangedor ter que escolher um lado. Alguns poderão se abster de votar e outros podem até não comparecer e torcem como nunca para que haja um consenso de última hora para evitar uma disputa, que até ontem pelo menos, parecia muito improvável.
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