O leilão do lote 3 da privatização das rodovias federais que cortam o Paraná, realizado nesta quinta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo, foi dos mais concorridos. Não só pela disputa entre as quatro empresas participantes do certame, como também pela presença de inúmeras lideranças políticas do Estado, como o governador Ratinho Junior, o vice Darci Piana, secretários estaduais, entre os quais o apucaranense Beto Preto, deputados e até prefeitos eleitos da região, como Tiago Amaral, de Londrina, Rodolfo Mota, de Apucarana e a prefeita reeleita de Mandaguari, Ivonéia Furtado. O leilão foi vencido pela CCR que já administrou o trecho Apucarana-Curitiba por 25 anos, através de uma das empresas do grupo, a Rodonorte. No lote 3 está incluso o contorno leste de Apucarana, com 14 quilômetros de extensão.
Diplomação animada
Até aqui a diplomação mais animada de prefeitos e vereadores eleitos da região, aconteceu ontem na Comarca de Arapongas, que abrange os municípios de Arapongas e Sabáudia. A animação era tanta que houve até fogos de artifício ao fim da cerimônia. O mais animado entre os presentes não era nenhum dos diplomados, mas o atual prefeito de Arapongas, Sergio Onofre, orgulhoso por eleger seu sobrinho Rafael Cita para comandar o município a partir de 2025, bem como feliz pela diplomação de seu amigo Edson Hugo Manueira, que volta a administrar o município de Sabáudia. Vitória dupla de Sergio Onofre que já engraxa as chuteiras para entrar em campo em 2026 como candidato a deputado estadual. Até lá, no entanto, pode ocupar algum cargo a convite do governador Ratinho Junior.
Angústia nos corredores
Funcionários comissionados e até mesmo os efetivos da Câmara Municipal de Apucarana não escondem a angústia que toma conta deles por conta da eleição do novo presidente de Casa. Os comissionados nomeados pelos vereadores não reeleitos estão cientes que poderão ser dispensados antes do término do período legislativo, enquanto os efetivos não sabem se permanecem na função que ocupam, alguns em cargos de chefia, ou se serão removidos para outros setores, sem que haja desvio de função. Tudo vai depender de quem vai comandar a Câmara Municipal no próximo biênio, 2025/2026. Até mesmo os servidores mais antigos da Casa estão ansiosos e se negam a dizer quem é o candidato preferido deles, com receio do que possa lhes acontecer, a depender de quem for o escolhido.
Leia mais na edição desta sexta-feira da Tribuna do Norte