Não é apenas a Amuvi que está movimentando os prefeitos da região. A eleição do Cisvir – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e região também segue em definições. A eleição da próxima diretoria foi marcada para o dia 19, às 13h30. Algumas horas antes da escolha do presidente da Amuvi, marcada para a mesma data, mas às 9 horas. As associações têm alguns prefeitos em comum, mas não todos. Enquanto a Amuvi tem 26 prefeitos do Vale do Ivaí, o Cisvir é formado por 17 municípios da área da 16ª Regional de Saúde, que inclui parte dos municípios da Amuvi, mais Arapongas e Sabáudia. O prefeito reeleito de Rio Bom, Moisés Andrade (PSD), por enquanto o único candidato anunciado à presidência do consórcio, esteve nesta sexta-feira (13) com os prefeitos eleitos de Arapongas, Rafael Cita (PSD) e de Sabáudia, Hugo Manueira (PSD) justamente para discutir o assunto. A diretoria, como se sabe, tem outros cargos a serem preenchidos, como vice, tesoureiro, entre outros. O prazo para apresentar os nomes está correndo e encerra dia 18. A ideia é buscar um consenso.
Disputa na Amuvi
A menos que haja mudança de última hora, vai ter mesmo disputa na eleição para escolha da nova diretoria da Amuvi - Associação dos Municípios do Vale do Ivaí. O que parecia estar decidido com chapa única de consenso, encabeçada pelo prefeito reeleito de Ivaiporã, Carlos Gil (PSD), entornou o caldo com o nome do prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), candidato a vice-presidente. Os prefeitos dos pequenos municípios entendem que a Amuvi não pode ser comandada pelos dois municípios polos da região. Para contrapor, surgiu uma nova chapa encabeçada pelo prefeito eleito de São João do Ivaí, Fábio Hidek (União Brasil), tendo por vice-presidente o prefeito eleito de Cruzmaltina, Maurício Bueno (PSDB). A eleição está prevista para esta quinta-feira, dia 19, em Apucarana.
Candidatura dupla
Neste imbróglio todo que aparenta acontecer na eleição da Amuvi, o prefeito de um pequeno município do Vale do Ivaí ficou entre a cruz e a espada ao ter seu nome inscrito nas duas chapas que podem vir a disputar a diretoria da entidade. É o que aconteceu com o prefeito eleito de Lunardelli, Wanderlei Marson (MDB). O nome dele aparece tanto na chapa liderada por Carlos Gil, como também na chapa de Hidek. Para não ficar mal com nenhum dos dois, Wanderlei decidiu não fazer parte de nenhuma das chapas e prega um consenso para evitar uma disputa. Candidato único a prefeito de Lunardelli, Wanderlei disputou sua primeira eleição na vida e quer ficar longe de bola dividida. Com o nome dele nas duas chapas, ambas vão ter que encontrar um substituto, a menos que se encontre uma chapa de consenso até o dia do pleito.
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