Coluna da Tribuna: custo de cada voto em Apucarana

Da Redação ·
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fonte: Divulgação/TSE

Finda a prestação de contas dos candidatos que disputaram a eleição municipal de 6 de outubro, é possível constatar o custo declarado de cada campanha à Justiça Eleitoral e, por conseguinte, chegar ao custo de cada voto recebido pelo candidato. Em Apucarana, na eleição de prefeito, o voto que custou mais caro foi do candidato Paulo Vital (PL). Paulo declarou gastos de R$ 406.992,91 e fez 4.917 votos. O custo de cada voto recebido por ele foi de R$ 82,84, exatamente sete vezes mais que o prefeito eleito Rodolfo Mota. O gasto declarado de Rodolfo ao TSE foi de R$ 504.396,93 para um total de 42.567 votos, o que representa R$ 11,85 por voto recebido. Já o voto do candidato Recife (MDB) custou R$ 21,81, com um gasto total de R$ 338.000,00 e uma votação de 15.499 eleitores. Jane Reis, do PT, gastou R$ 169.988,00 para um total de 3.876 votos, representando R$ 43,85 por voto recebido nas urnas. São dados do Tribunal Superior Eleitoral, de acordo com a prestação de contas dos candidatos.

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Gastos acima do limite

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Quem se debruça sobre a prestação de contas dos candidatos a prefeito de Apucarana nas eleições de 6 de outubro estranha o gasto acima do limite estabelecido pela Justiça Eleitoral para o município. Pelo TSE, o teto de gastos era de R$ 377.900,00. No entanto, dois candidatos extrapolaram estes valores: Rodolfo Mota, o eleito, declarou ter gasto R$ 504.396,93, ou seja, quase R$ 125 mil a mais, o mesmo ocorrendo com Paulo Vital (PL) que ultrapassou o teto em cerca de R$ 30 mil. Os demais candidatos a prefeito, em seus gastos declarados ao TSE, ficaram dentro do limite estabelecido pelo órgão. Tanto no caso de Rodolfo, como de Paulo, não há ilegalidade em ter gastos maiores do estabelecido pela Justiça Eleitoral, por um fator: o custo com advogados não entra nessa conta, seja ele qual for.


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