A Polícia Militar (PM) prendeu, na madrugada de domingo (28), o homem suspeito de matar uma jovem a tijoladas e atear fogo nela no meio da rua em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
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O crime aconteceu no dia 5 de julho. Quando o Corpo de Bombeiros chegou no local, a vítima, Inglidi Joseleia dos Santos de Freitas, de 20 anos, ainda estava viva, mas em chamas. Segundo a corporação, ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Inicialmente a PM acreditou que o assassino e a vítima eram um casal.
Porém, segundo a família Inglidi era solteira, e no decorrer das investigações da Polícia Civil o suspeito foi identificado como um jovem de 22 anos que estaria cobrando uma dívida já paga por Inglidi, explica o delegado Luiz Gustavo Timossi.
"As investigações apuraram que Inglidi e seu agressor seriam usuários de droga e que o crime pode estar relacionado com uma dívida de um celular de R$ 200, que já teria sido paga por Inglidi ao suspeito, mas que continuava a ser cobrada"
- Timossi,
Segundo ele, com a prisão do homem agora as investigações entram na fase final e tem o prazo de dez dias para serem finalizadas.
O nome do suspeito não foi revelado.
Na madrugada de domingo (28), por volta da 1h30, equipes da PM estavam em patrulhamento no bairro Nova Rússia quando viram o foragido na avenida Dom Pedro II.
Ele foi preso e levado para a Cadeia Pública Hildebrando de Souza.
Relembre o caso
O crime aconteceu por volta das 6h30 do dia 5 de julho, uma sexta-feira, na Rua Francisco Otaviano, na região da Palmeirinha, Bairro Nova Rússia.
De acordo com a PM, testemunhas disseram que viram Inglidi discutindo com um homem, que a agrediu com tijolos, ateou fogo no corpo da jovem e fugiu a pé na sequência.
Para a Polícia Civil, as agressões foram feitas com pedras.
Conforme a família, Inglidi deixou dois filhos pequenos: um bebê de onze meses e uma criança de cinco anos.