“Oi. Essa pet fofinha na foto acima, sou eu. A Margô. Há cerca de um mês quase me aplicaram eutanásia porque falavam que eu tinha deficiência visual, acredita? Como se isso fosse um problema, né? Mas graças à equipe que me resgatou, e à minha nova tutora, Ana Laura Silva, eu tive mais uma chance de viver e fui adotada em uma das feiras promovida pela diretoria de Bem-Estar Animal. Agora eu moro com o Zacarias, meu companheiro que também foi adotado. Nós dois somos vira-latas”.
Ana Laura Silva, tutora da Margô, é jornalista e, em meio a uma rotina frenética, resolveu adotar o pet para alegrar o seu lar. “Quando a adotei, falaram que ela tinha deficiência visual e não enxergava por um olho. A antiga dona queria aplicar eutanásia nela por esse motivo. Mas quando a levamos no veterinário, era tudo um engano, o olho esbranquiçado não era sinal de perda de visão, mas talvez um trauma ou alguma sequela”, relata.
Assim como a Margô e o Zacarias, outros 1.065 animais foram adotados em 94 feirinhas da Prefeitura de Maringá nos últimos 5 anos. A causa animal ganhou tanta relevância, que até um espaço público foi destinado para a realização das feiras de adoção, a Praça do Bem-Estar Animal ao lado do Parque do Ingá. As feirinhas ocorrem geralmente aos sábados.
Nesta segunda, 4 de outubro, Dia Nacional da Adoção de Animais e Dia de São Francisco de Assis, patrono dos animais, a Prefeitura de Maringá reforça a importância da adoção responsável e ressalta a política pública aplicada em defesa do bem-estar animal.
Além das doações, também foram cerca de 20 mil castrações, 140 multas aplicadas em casos de maus tratos, criação do aplicativo Petis para agilizar o processo de castrações, convênio com instituições de ensino superior para atendimento veterinário e instalou o Centro de Bem-Estar Animal com sala de cirurgia para pequenos procedimentos.