Embarque de soja no Porto de Paranaguá é o maior da história

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 16/10/2017
Três meses antes do fim do ano, o Porto de Paranaguá já bateu seu recorde histórico anual de exportação de soja - Foto - AEN

Três meses antes do fim do ano, o Porto de Paranaguá já bateu seu recorde histórico anual de exportação de soja. Desde janeiro até o final de setembro, o porto exportou 9,5 milhões de toneladas do grão, mais do que em qualquer ano inteiro da história. A marca é 12% superior ao antigo recorde anual, de 8,5 milhões de toneladas em 2015, e 27% superior ao total movimentado no ano de 2016 inteiro, quando foram exportadas 7,5 milhões de toneladas de soja.

O número foi alcançado em função do aumento da capacidade de escoamento do Porto de Paranaguá aliado ao interesse chinês pela produção brasileira.

Foto por Reprodução

Três meses antes do fim do ano, o Porto de Paranaguá já bateu seu recorde histórico anual de exportação de soja - Foto - AEN

“Apesar da produção recorde, a soja manteve uma boa cotação internacional, o que favorece o produtor brasileiro. Nós fizemos a nossa parte ao longo dos últimos anos e capacitamos o porto para que hoje o produto possa ser escoado no momento mais interessante para o produtor agrícola do Paraná e do restante do Brasil” afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Foto por Reprodução

Desde janeiro até o final de setembro, o porto exportou 9,5 milhões de toneladas do grãoFoto AEN

Desde 2011 já foram investidos cerca de R$ 624 milhões no repotenciamento e na modernização da estrutura física do Porto de Paranaguá. As ações incluem a troca dos carregadores de navios por equipamentos maiores e com maior capacidade de escoamento de grãos, a construção de novos gates, a instalação de novas balanças e correias transportadoras, além de mudanças no cais que foi remodelado.

“Conseguimos absorver toda a demanda dos usuários do porto e, ao mesmo tempo, desafogar as estradas que dão acesso a ele, já que estamos há seis anos sem registrar filas de caminhões”, complementa o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.