O governo da China criticou os planos dos Estados Unidos de assinar um tratado comercial com Taiwan. Hoje, o país asiático pediu a Washington que interrompa o contato oficial com a democracia autogovernada da ilha, que é reivindicada por Pequim como parte de seu território.
O acordo, que deve ser assinado ainda nesta quinta, ocorre em meio a crescentes esforços chineses para intimidar Taiwan. Políticos americanos e europeus visitaram a ilha em uma demonstração de apoio ao seu governo eleito.
"Os Estados Unidos devem interromper qualquer forma de intercâmbio oficial com Taiwan, abster-se de negociar acordos com Taiwan que tenham conotações soberanas ou de natureza oficial e abster-se de enviar sinais errados às forças secessionistas da 'independência de Taiwan'", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.
Taiwan nunca fez parte da República Popular da China, mas o Partido Comunista continental diz que a ilha é obrigada a se unir à China, à força, se necessário. Pequim ameaçou atacar se Taiwan declarar independência formal ou atrasar as negociações sobre a unificação. Fonte: Associated Press