O caso de importunação envolvendo o padre Geraldino Rodrigues de Proença, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Arapongas, ocorre há meses e está sendo acompanhado pela Mitra Diocesana, que deve divulgar uma nota sobre o assunto. A informação foi confirmada no início da tarde desta quarta-feira (12) pelo assessor jurídico da Mitra Diocesana, Celso Hannun Godoy. Segundo o advogado, a mulher que vem perseguindo o sacerdote é moradora de Arapongas. O padre inclusive tinha um acordo de restrição firmado no Juizado Especial Criminal (Jecrim), do município, para que mulher que invadiu a igreja não se aproximasse dele.
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Apesar de não poder dar maiores informações sobre o caso, o advogado destaca que a Mitra Diocesana vem dando apoio ao sacerdote, inclusive na esfera jurídica, e classifica o caso como uma ‘injusta perseguição’. “Nunca houve qualquer tipo de relacionamento entre o sacerdote e essa mulher”, comenta.
ACORDO JUDICIAL
O padre Geraldino Rodrigues de Proença, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Arapongas, tinha um acordo de restrição firmado no Juizado Especial Criminal (Jecrim), do município, para que mulher que invadiu a igreja não se aproximasse dele. A informação foi confirmada ao TNOnline pela Polícia Civil.
É uma espécie de “medida protetiva”, embora esse termo seja usado somente para mulheres, de acordo com a Lei Maria da Penha. Mesmo com esse acordo mediado pelo Judiciário, a mulher invadiu as dependências da Paróquia Nossa Senhora de Fátima atrás do padre Geraldino Rodrigues de Proença, no Conjunto Corina Pugliese, na manhã desta quarta-feira (12). Ela se entregou quase três horas depois após cerco policial. Leia matéria completa aqui.