O padre Geraldino Rodrigues de Proença, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Arapongas, tinha um acordo de restrição firmado no Juizado Especial Criminal (Jecrim), do município, para que mulher que invadiu a igreja não se aproximasse dele. A informação foi confirmada ao TNOnline pela Polícia Civil.
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É uma espécie de “medida protetiva”, embora esse termo seja usado somente para mulheres, de acordo com a Lei Maria da Penha. Mesmo com esse acordo mediado pelo Judiciário, a mulher invadiu as dependências da Paróquia Nossa Senhora de Fátima atrás do padre Geraldino Rodrigues de Proença, no Conjunto Corina Pugliese, na manhã desta quarta-feira (12).
Ela se entregou no início da tarde após quase três horas de cerco policial. A primeira informação é de que ela teria feito o padre refém. No entanto, o pároco não estava na igreja. Em uma missa recente, a mulher teria se declarado para o sacerdote, por quem se dizia apaixonada, segundo moradores do bairro.
Ela foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, de Arapongas, e deve passar por uma avaliação médica. Informações apuradas pelo site TNOnline afirmam que ela não teria ficado ferida durante a situação.
A mulher ficou trancada no banheiro da igreja por mais de duas horas, ameaçando cometer suicídio, mas aceitou se entregar. Uma grande operação policial foi montada no local. A informação é de que ela estaria com uma Airsoft (arma de pressão) e não com uma arma de fogo. No entanto, a informação ainda não é oficial. A PM dará uma entrevista coletiva daqui a pouco para esclarecer a ocorrência.
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