Protesto pede punição de responsáveis por morte de ciclista em Arapongas

Autor: Da Redação,
sábado, 16/06/2018
Protesto pede justiça em Arapongas (Sérgio Rodrigo)

Centenas de pessoas participam neste sábado (16) à tarde de uma manifestação em Arapongas para pedir a punição dos responsáveis pelo acidente que matou o ciclista Diego Henrique Oliveira da Silva, de 25 anos.Ele morreu no último dia 9 após ser atingido na ciclovia da Rua Rouxinol por um veículo em alta velocidade. O condutor do carro chegou a ser preso, mas acabou  liberado dias depois. Ele não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH), havia consumido bebidas alcoólicas e, segundo a Polícia Civil, participava de um racha com outros três motociclistas, todos sem CNH.

O protesto é organizado pelo Moto Clube Amigos Arapongas, que tinha a vítima do acidente como integrante. Diego Silva também era motociclista, mas no dia do acidente estava indo trabalhar em uma oficina mecânica de bicicleta. “Estamos revoltados e queremos justiça. O Diego era uma pessoa incrível, muito querido por todos. Antes da missa de sétimo dia (celebrada na sexta-feira), o rapaz responsável pelo acidente já estava solto”, afirma Nei Cardoso, presidente do Moto Clube Amigos.

Foto por Reprodução

Além de Arapongas, a manifestação conta com a presença de motociclistas de Apucarana, Astorga, Jaguapitã e Londrina. Também participam do protesto, que vai percorrer a Avenida Arapongas, ciclistas e outros motoristas. A carreata seguirá até o local do acidente, na Rua Rouxinol, com apoio de um caminhão da Prefeitura e da Guarda Municipal (GM), onde uma celebração religiosa será realizada. 

Diego da Silva deixou esposa e uma filha de oito meses. “Queremos a punição do motorista do carro e também dos demais envolvidos nessa tragédia, que entristeceu Arapongas”, completa Nei Cardoso.

Foto por Reprodução

COMO FOI

O acidente que vitimou o jovem araponguense ocorreu antes das 8 horas do último dia 9. Ele foi atingido em plena ciclovia e morreu na hora. O motorista Giovani de Lima Silva, de 18 anos, ficou três dias preso. Ele não tinha habilitação e o teste do etilômetro apontou  0,29 (miligrama de álcool por litro) no sangue do condutor, abaixo dos 0,35 previstos na lei como crime de trânsito. Durante as investigações, a Polícia Civil localizou três motociclistas que teriam participado de um racha com o motorista no dia. O condutor poderá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).