Telefonia e bancos lideram queixas no Procon de Apucarana e Arapongas

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 10/01/2014
Robson Souza Cruz, coordenador do Procon em Apucarana | Foto: Sérgio Tibi

Telefonia e assuntos financeiros (bancos) lideraram, mais uma vez, o ranking de reclamações nas unidades do Procon de Apucarana e Arapongas no ano passado. Mais de 23 mil queixas foram registradas em 2013 nas duas cidades. Comércio, serviços e compras online fecham a lista das cinco áreas com mais protestos.

Em Arapongas, 11.549 consumidores procuraram o Procon de janeiro a dezembro de 2013. Deste total, 2.133 estavam insatisfeitos com planos de telefonia (1.361) e serviços bancários (772). Segundo o Procon, 95% dos casos foram solucionados imediatamente.
 

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A situação se repete em Apucarana. A agência recebeu mais de 12 mil queixas em 2013, sendo que a telefonia e os bancos estão no topo das reclamações. O Procon local ainda não concluiu o levantamento mês a mês de 2013, mas os dados fechados de dezembro servem de parâmetro para essa tendência, segundo o coordenador-geral do Procon em Apucarana, Robson Souza Cruz.

Segundo ele, 210 consumidores reclamaram dos serviços de telefonia no último mês do ano passado. “São cobranças indevidas, planos ofertados que não foram cumpridos conforme o combinado e problemas nos serviços funcionais”, cita. Em relação aos bancos, foram 103 queixas.

Entretanto, apesar do alto índice de reclamações no setor, a média de solução supera 90% em ambas as agências. “Grande parte dos problemas é resolvida imediatamente”, afirma Cruz.

INTERNET
A dificuldade dos Procons está, no entanto, em resolver problemas ligados às compras pela internet. Mesmo com o baixo número de reclamações, a maioria dos casos envolve empresas de fachada, tornando o processo demorado e trabalhoso.

Em todo 2013, o setor teve 172 registros na agência de Arapongas. “Também temos que lidar com a má vontade dos fornecedores que sabem que o consumidor tem razão e não resolvem o problema”, salienta o coordenador do Procon de Arapongas, Paulo Sérgio Camparoto.

Nesses casos, quando não há acordo junto aos fornecedores, um processo administrativo é aberto e a situação é encaminhada ao juizado especial.

ORIENTAÇÕES
Para evitar futuros transtornos, o consumidor deve ficar atento às informações da empresa com a qual vai contratar os serviços ou realizar uma compra. O Procon orienta verificar taxa de juros, forma de pagamento, período de entrega e prazo de garantia. Em casos de compra online, a dica é verificar a confiabilidade do site onde se pretende adquirir um produto.