A Polícia Civil de Rolândia prendeu no início da noite desta terça-feira (30) Terezinha de Jesus, avó da menina Eduarda, de 11 anos, que foi encontrada morta no último final de semana. Antes do corpo ser encontrado, a menina havia sido vista pela última vez entrando na casa da avó, que detinha a guarda da criança.
Tereza foi presa dentro da Delegacia de Rolândia. Ela havia sido encaminhada para o local para prestar depoimento e acabou recebendo voz de prisão. O advogado de Tereza acompanhou o depoimento. Ela teria sido presa por cumplicidade no assassinato da neta e ocultação de cadáver.
O delegado de Rolândia, Bruno Rocha, afirmou que a avó negou envolvimento no caso. "A prisão é temporária e foi baseada no depoimento do próprio filho", disse ele.
Uma multidão se formou à frente da delegacia. Por isso, a Polícia Civil precisou pedir reforço para a Polícia Militar, para fazer a retirada da mulher de dentro da delegacia. A avó deverá ficar presa em uma carceragem de Londrina.
A menina havia desaparecido na quarta-feira (24), mas o corpo foi encontrado na tarde de domingo (28), nos fundos de uma casa de aluguel da família, depois de uma denúncia anônima.
O pai dela, Ricardo Seidi, foi preso por ocultação de cadáver e contou que encontrou a filha morta no quarto vítima de enforcamento, porém a polícia não acredita nessa versão.
A Polícia Civil pediu, nesta segunda-feira (29), a prisão temporária, por 30 dias, de Ricardo Seidi pelo crime de homicídio qualificado. Segundo a polícia, com o resultado do laudo do IML, que apontou que a menina morreu por esganadura, o caso passou a ser considerado como homicídio qualificado, que trata-se de crime hediondo.
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