A Polícia Civil pediu, nesta segunda-feira (29), a prisão temporária, por 30 dias, de Ricardo Seidi pelo crime de homicídio qualificado. Ele foi preso por ocultação de cadáver mas, segundo a polícia, com o resultado do laudo do IML, que apontou que a menina morreu por esganadura, o caso passou a ser considerado como homicídio qualificado, que trata-se de crime hediondo.
Eduardo confessou ter enterrado o corpo da filha, Eduarda Shigematsu de 11 anos, em Rolândia, a menina estava desaparecida e foi encontrada morta neste domingo (28) enterrada no quintal de uma casa que pertence ao pai.
O homem, segundo a polícia, disse em depoimento que ocultou o cadáver pois teria ficado nervoso após encontrar a filha enforcada no quarto. Mas a história contradiz o laudo do IML.
Nesta terça-feira (30), segundo a Polícia Civil, a mãe e a avó de Eduarda, além de outros familiares e testemunhas devem ser ouvidos.
Vida de Eduarda marcada por tragédias.
A garota Eduarda havia sobrevivido a um grave acidente de carro com a família há quatro anos.
Na época, Eduarda sofreu traumatismo craniano e foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU) em Londrina, onde passou por cirurgias e teve que ficar internada. Ela e a avó estavam no veículo que bateu contra um caminhão no contorno norte de Rolândia.
Depois da recuperação, ela até participou de uma reportagem contando do acidente e como estava feliz por ela e avó estarem vivas.
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