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"Guerra do tráfico" em Apucarana: entenda como tudo começou

Em todos os crimes, são pelo menos cinco execuções, os atiradores agiram de forma semelhante; entenda

Da Redação

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São pelo menos cinco execuções
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São pelo menos cinco execuções
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.05.2023, 17:23:57 Editado em 23.05.2023, 20:02:28
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Apucarana pode estar diante de uma “guerra do tráfico”. A afirmação é do delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Marcus Felipe da Rocha Rodrigues. A onda de violência entre grupos que disputam pontos de vendas de drogas é motivo de muita preocupação.

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Em todos os crimes, são pelo menos cinco execuções, os atiradores agiram de forma semelhante. Armado, o grupo atira sem se preocupar com pessoas inocentes que estão no local. Geralmente a ação é bastante rápida e envolve entre quatro a cinco bandidos.

A “guerra do tráfico" pode ter começado com a morte de Júlio César de Oliveira, de 39 anos, conhecido como Cesinha, em março de 2022. Ele foi executado a tiros em uma conveniência na Avenida Aviação, no Jardim Colonial, por quatro atiradores.

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O segundo crime de repercussão ocorreu em dezembro do ano passado, quando Vanildo Augusto da Silva, mais conhecido como Jacaré, de 36 anos, foi atingido por vários tiros em uma lanchonete do Jardim Ponta Grossa.

A terceira execução aconteceu no começo deste ano, no dia 21 de janeiro. Fidelso Rodrigues dos Santos Neto, morador do Jardim Colonial II foi assassinado a tiros em um posto de combustíveis. Imagens de segurança registraram a ação violenta.

Em março, no dia 25, o quarto assassinato, que pode ter envolvimento com a 'guerra do tráfico', vitimou Márcio de Almeida Inácio, 33 anos. Ele foi morto a tiros no Jardim Colonial, na ocasião, outros dois homens foram atingidos pelos disparos, e no dia 8/4, Elvis Cássio Lemes, morreu no hospital. Ele foi morto por estava com o alvo do crime.

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Nesta terça-feira (23), o jovem, de 24 anos, Marlon Henrique Baptista, foi assassinado a tiros, e a morte pode estar envolvida com a "guerra do tráfico". A polícia trabalha com a possibilidade do crime ter ligações com as outras execuções "Ainda não temos elementos para afirmar isso, mas já trabalhamos dentro dessa possibilidade. É sempre o mesmo modo de operação", comenta.

- LEIA MAIS: Câmera registra vítima de execução correndo de atiradores, em Apucarana; veja

No domingo (21), a Polícia Civil cumpriu quando mandados de busca e apreensão em Apucarana e um em Maringá. Celulares e outros objetos foram apreendidos e encaminhados para perícia. "Escolhemos realizar essa operação no domingo, pois havia a possibilidade de encontrar um número maior de informações nos alvos. A finalidade da operação foi buscar indivíduos e buscar elementos de informação que possam ser uteis na investigação. Apreendemos alguns objetos, aparelhos, que serão levados para perícia. Não achamos armas nessa primeira fase, mas as investigações prosseguem para que possamos, com todos esses objetos, trabalhar e representar por novas cautelares para elucidar os crimes. Quatro alvos eram em Apucarana, outro em Maringá. Essa investigação está relacionada aos crimes do posto de combustíveis e do Jardim Colonial", explica o delegado.

Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

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