O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou na manhã desta terça-feira (03) que já no período da tarde iria iniciar as obras de recuperação da cabeceira do pontilhão sobre a linha férrea, no prolongamento da avenida Minas Gerais, em Apucarana. Um desnível no local voltou a aparecer nos últimos dias, ameaçando a segurança de motoristas. O setor de trânsito da prefeitura colocou cones no local, nesta segunda-feira (02) para isolar a área e evitar que motoristas passem pelo buraco.
O DNIT, inclusive, informou que os usuários devem ficar atentos ao passar pelo local nessa tarde. Pelo menos meia pista deve permanecer interditada durante a realização das obras, deixando o trânsito mais lento no local.
Técnicos do DNIT e um engenheiro do órgão estiveram no local na manhã desta terça-feira (03), acompanhados por profissionais do setor de obras da prefeitura. Os servidores do DNIT informaram que o problema seria superficial, não havendo riscos de desabamento, por exemplo. Segundo eles, a parte estrutural do viaduto está preservada e que o problema seria até de simples de resolver e que as obras seriam realizadas ainda nesta terça-feira (03).
No entanto, em que pese a relativa simplicidade citada pela equipe do DNIT durante a vistoria, esse problema do desnível na cabeceira do pontilhão sobre a linha férrea já se arrasta desde 2016, pelo menos. Frequentemente o local apresenta problemas, como buracos ou depressões, causando transtornos e riscos aos usuários.
Em fevereiro deste ano, por exemplo, o mesmo DNIT já havia sido acionado pela administração municipal para realizar reparos na estrutura do local. Em 2016, a então concessionária responsável pelo trecho, a Viapar, já realizava reparos no local, que já apresentava problemas.
Os usuários do local, onde termina a Avenida Minas Gerais e começa a Avenida Brasil, tem observado o aumento do desnível no asfalto, o que gera problemas e reclamações.
De acordo com a secretária de Obras de Apucarana Ângela Stoian, uma outra vistoria foi realizada no local em fevereiro, e apontou que um muro de pedras que sustentava o aterro no local tinha caído, fazendo com que a terra cedesse, provocando o desnível. As obras de correção já teriam sido realizadas pelo DNIT, que é o órgão responsável pelo trecho, com a suspensão dos contratos com as concessionárias de pedágio.
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