O juiz eleitoral Rogério Tragibo de Campos, da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, comanda hoje, às 14h, audiência pública para definição do horário eleitoral gratuito, que começa a ser veiculado em 30 agosto. O encontro será realizado no Fórum Eleitoral. Foram convocados representantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) e de partidos, federações e coligações que solicitaram registros de candidaturas em 2024, além de representantes de emissoras de rádio e televisão. Na reunião, entre outros assuntos, será sorteada a ordem de veiculação do material de campanha no primeiro dia de propaganda eleitoral gratuita. Definido o primeiro dia, os demais dias seguem um rodízio, onde o último partido, federação ou coligação de um dia será o primeiro do dia seguinte. Outros assuntos em pauta serão a escolha das emissoras de rádio e televisão geradoras do horário eleitoral gratuito, elaboração e aprovação de acordo sobre a entrega das gravações, entre outros.
Abuso na limpeza
Um candidato a vereador de Apucarana, acostumado a participar de eleições, sem êxito até agora, resolveu partir para tudo ou nada, conforme alguns concorrentes do mesmo partido. Estaria esse candidato, segundo se comenta, supostamente abusando do poder econômico para limpar a área dos adversários. Se surgir denúncia, com comprovação, quem vai ser varrido nesta limpeza é o próprio candidato. Compra de votos é crime.
Escondendo Júnior
Por falar em candidatura a vereador em Apucarana, tem candidato distribuindo os famosos santinhos sem foto ou menção do apoio do prefeito Júnior da Femac (MDB) ao candidato a prefeito Recife, também do MDB. O fato estaria deixando o prefeito apucaranense irritado, até porque ele é o maior fiador não só do candidato à sucessão como também de muitos concorrentes à Câmara. Segundo Junior, quem não toca a mesma música dança.
Guerra de adesivos
A eleição em Apucarana está virando uma verdadeira disputa de quem consegue adesivar mais carros de possíveis eleitores. Haja carros para colocar tanto adesivo. Como pagar para o proprietário do veículo permitir a colocação do adesivo é crime eleitoral, a briga é para conquistar aliados que topem a parada a custo zero “por amor ao candidato”. Tem eleitor que até aceita colocar adesivo por educação, mas nem sempre vota.
Engolindo o apoio
Nesta época de eleição tem uma máxima que apoio não se recusa, o que obriga determinados candidatos a prefeito a engolir certos apoios, mesmo que seja difícil atravessar pela garganta. Em 2008, o então candidato a prefeito de Apucarana, Beto Preto, para aumentar o número de partidos em sua coligação, teve que aceitar o apoio da família Scarpellini. O adversário de então, João Carlos de Oliveira, usou e abusou de explorar o fato e acabou ganhando a eleição.
