Preso vizinho suspeito de abusar de irmãs e ameaçar menino no PR

Autor: Da Redação,
Friday, 12/12/2025
Suspeito está preso de forma preventiva

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente, nesta quinta-feira (11), um homem de 43 anos suspeito de estuprar duas meninas, de 3 e 6 anos, e agredir o irmão delas, de 4 anos. O caso ocorreu em Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, e o investigado era vizinho das vítimas.

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Além da violência sexual contra as irmãs, as investigações apontaram que o homem utilizava uma faca para ameaçar o menino e garantir o silêncio das crianças. Segundo o delegado Emanuel Fernandes de Almeida, o garoto de 4 anos relatou que o suspeito chegava a bater sua cabeça contra a parede.

O inquérito foi concluído com o indiciamento formal do suspeito pelos crimes de estupro de vulnerável, lesão corporal e ameaça.

Dinâmica do crime e prisão As investigações tiveram início no dia 7 de dezembro, quando o suspeito foi contido por moradores após uma das crianças relatar os abusos. A denúncia formal surgiu depois que a mãe percebeu mudanças no comportamento da filha mais velha, que acabou revelando espontaneamente a violência sofrida.

"A criança relatou os abusos sofridos por ela e pela irmã menor. Além disso, o irmão confirmou ter sido agredido e ameaçado com uma faca para garantir o silêncio", explicou o delegado.

As vítimas passaram por escuta especializada, procedimento técnico que confirmou a veracidade e a gravidade dos relatos, fundamentando o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público.

Durante o cumprimento do mandado nesta quinta-feira, o homem se recusou a abrir o portão da residência, obrigando a equipe policial a arrombar a entrada. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanece à disposição da Justiça.

Serviço: Como denunciar violência contra crianças

Se você suspeita ou tem conhecimento de alguma criança ou adolescente sofrendo violência, denuncie. O sigilo é garantido.

• Disque 100: Recebe denúncias anônimas de violações de direitos humanos.

• Polícia Militar (190): Para situações de risco imediato.

• Conselho Tutelar: Verifica o caso in loco e aplica medidas de proteção.

• Delegacias Especializadas: Procure o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NUCRIA) ou a delegacia mais próxima.

• Profissionais de Saúde e Educação: Médicos, enfermeiros e professores são obrigados a realizar notificação compulsória em casos suspeitos.

“O inquérito foi concluído com o indiciamento pelos crimes de estupro de vulnerável, lesão corporal e ameaça”, completou Almeida.

Onde denunciar casos de violência contra crianças

• Polícia Militar – 190: risco imediato.

• Samu – 192: emergências de saúde.

• Delegacias especializadas no atendimento de crianças e mulheres.

• Qualquer delegacia de polícia.

• Disque 100: denúncias de violação de direitos humanos (anônimo).

• Conselho Tutelar: presente em todas as cidades; pode acionar a polícia.

• Profissionais de saúde: devem realizar notificação compulsória.

• WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: 

• Ministério Público.