Uma investigação da Polícia Civil de Maringá, norte do Paraná, aponta que o comerciante que atropelou e matou um idoso, de 69 anos, na manhã do dia 20 de janeiro, na Vila Morangueira, agiu em legítima defesa. As informações foram repassadas pelo delegado Diego Almeida, que está à frente do caso, ao CBN Maringá.
De acordo com Almeida, mais uma pessoa deve ser ouvida ao decorrer desta semana e, quando isso acontecer, o caso será concluído. Ainda conforme o delegado, a morte de Valdemar do Santos não se configura como homicídio.
“Todas as pessoas que ouvimos até o momento sobre esse caso, elas apontam que a vítima foi de fato fazer uma cobrança e ameaçando de morte o autor do atropelamento. Conversando com as testemunhas perguntei se o autor do atropelamento havia jogado o carro para cima da vítima. Todas foram enfáticas dizendo que não, que ele entrou no carro para sair daquela discussão”, disse.
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As apurações das autoridades mostram que o empresário, na realidade, fugiu com medo de morrer. Ele se apresentou à polícia e prestou depoimento no dia 23 de janeiro. Contou que é dono de um supermercado, e era inquilino da vítima, que o ameaçou porque o aluguel estava atrasado.
“Eu acredito que ele fugiu justamente com medo da pessoa matar ele. Pelo que as testemunhas relataram a vítima ameaçou que o mataria”, explica.
Detalhes sobre o caso
No dia 20 de janeiro, Valdemar foi ao supermercado de seu inquilino para cobrar o aluguel. No entanto, de acordo com testemunhas, eles tiveram um desentendimento e começaram a ameaçar um ao outro.
O comerciante tentou fugir em uma caminhonete pela Rua Santo Antônio, próximo à Avenida Pedro Taques, mas Valdemar se jogou contra o veículo, no intuito de impedir que seu inquilino fosse embora, e acabou sendo atropelado.