Desde o primeiro caso de COVID-19 no Brasil, o índice Ibovespa se desvalorizou 28%, voltando ao patamar dos anos 2017/2018, ao mesmo tempo em que os juros seguiram a trajetória de cortes pelo Banco Central, atingindo o recorde mínimo histórico para o Brasil, com expectativa de novo corte na próxima reunião e podendo chegar a menos de 2,5% a.a. até o fim de 2020. Ainda neste movimento o real se desvalorizou 21% frente ao dólar.
Fato é que o advento do Covid-19 instaurou uma profunda crise financeira, que de acordo com alguns especialistas, é a maior crise desde a Grande Depressão.
Entretanto, mesmo com este cenário, o mercado imobiliário não foi afetado. No mês de abril, o índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis em 50 cidades no Brasil, apresentou aumento de 0,21% nos preços de venda de imóveis residenciais, enquanto a inflação no mesmo mês foi negativa (em -0,17%).
Paulo A. Cruz, CEO da UP Real Estate, imobiliária de alto padrão com sede em São Paulo e filiais nos EUA, reitera o cenário positivo para o mercado. "Não houve redução no preço dos imóveis. A demanda continua resiliente e a taxa de juros no patamar atual é bastante positiva, tanto para o cliente que deseja financiar, quanto para aquele cliente que procura nos imóveis uma opção para seus investimentos".
Nos últimos meses, a frase "Fique em Casa" foi uma das mais ouvidas e faladas e não há como negar que a pandemia alterou profundamente a dinâmica das relações pessoais. Ficar em casa por mais tempo faz com que as pessoas reavaliem suas prioridades e, neste momento, investir na própria residência é ter mais qualidade de vida. Além disso, recentes declarações dadas pelo Twitter nos EUA e pela XP no Brasil demonstram que o regime de home-office deve permanecer, mesmo após a quarentena.
Entretanto, a maioria das pessoas que está precisando trabalhar remotamente hoje não tem um espaço em casa para chamar de escritório. É a bancada da cozinha, a mesa do jantar ou o canto do sofá que foi transformado em um escritório caseiro em cima do colo, que utilizado para trabalhar, nada se parece com o que seria um home-office ideal.
É por conta destas novas necessidades que segundo Paulo A. Cruz, a demanda por mais espaço é crescente desde o início da quarentena. "O cliente da cidade de São Paulo quer, além do espaço para seu home-office, contato com a natureza ou lazer privativo - é por conta disto que a procura por coberturas e casas, que sempre foi menor, aumentou consideravelmente. Além disso, a demanda por uma segunda residência, seja no campo ou na praia, nunca esteve tão aquecida ? as pessoas estão buscando um refúgio".
São estes fatores que demonstram que mesmo em um cenário de crise, a moradia é fundamental e que o mercado imobiliário, bem como os investimentos neste segmento, é seguro e resiliente. Cruz complementa "Hoje, qualquer aplicação financeira de baixo risco tem rendimento bastante inferior ao rendimento que pode ser obtido com o aluguel. Adicionalmente, o imóvel se valoriza com o tempo, o que faz, portanto, com que seja investimento mais seguro na atualidade."
Sobre a UP Real Estate
Especializada em compra, venda e aluguel de imóveis de alto e médio padrão, a UP Real Estate atua no mercado nacional e internacional. Os maiores diferenciais estão no atendimento personalizado, com foco na excelência no atendimento ao cliente e na expertise sobre investimentos em imóveis. A empresa, que administra uma carteira de R$2,7 bilhões de propriedades, também oferece serviços como avaliação de imóveis, atendimento de expatriados, inclusive em seus idiomas nativos (inglês, espanhol e italiano) e administração de imóveis. Saiba mais: https://www.uprealestate.com br.