A Tesla anunciou nesta segunda-feira (15) que demitirá mais de 10% dos seus funcionários em diferentes países. O número de empregados do layoff será mais de 14 mil, de um total de 104 mil funcionários. Com essa demissão em massa, Elon Musk explicou em um email que espera que a Tesla se torne uma companhia enxuta, inovadora e “faminta” pela próxima fase de crescimento.
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Ao mesmo tempo que a Tesla realiza um passaralho global, o mercado de veículos elétricos está se tornando mais competitivo com a entrada de mais fabricantes (o que impacta nos valores dos EVs), mas também vê a demanda por novos carros frear. O número exato de demitidos não foi revelado, já que Musk informou no comunicado interno que será “mais de 10%” dos empregados.
Musk diz odiar a decisão, mas que ela é necessária
No email enviado para os empregados da Tesla, Elon Musk, CEO da montadora, afirma que não há nada que ele odeie mais que essa decisão de realizar um layoff. “Mas isso precisa ser feito”, diz o bilionário no texto. O email foi revelado na íntegra pelo site Electreck, especializado na cobertura de veículos elétricos.
Em comunicado, Musk diz odiar a decisão, mas afirma que ela é necessária.
O site foi o primeiro a especular que a Tesla realizaria uma demissão em massa. No domingo (14), o Electrek publicou sobre o assunto e divulgou que os turnos na linha de produção do Cybertruck seriam reduzidos. O veículo recebeu a informação de empregados da Tesla, que chegaram a citar que o layoff impactaria 20% do quadro de funcionários.
Entre alguns elementos que indicavam uma demissão estavam o cancelamento da avaliação de desempenho e o pedido da diretoria para que gerentes identificassem membros cruciais de suas equipes.
No email, Musk destaca o rápido crescimento das fábricas ao redor do mundo. O CEO explica que esse crescimento acelerado gerou vagas duplicadas em algumas áreas. Porém, como relembra o Electrek, a Tesla não teve uma rápida expansão no quadro de funcionários nos últimos anos — como tiveram as big techs que realizaram layoffs entre 2022 e 2023.
Com informações: Tecnoblog, Electrek, The Guardian e The Verge