A Itaúsa encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, o resultado foi impulsionado pelo desempenho crescente de todas as empresas do portfólio e de melhores resultados financeiros da holding.
A principal contribuição veio do Itaú Unibanco, que representa também o maior investimento da companhia. Ao todo, a Itaúsa reconheceu R$ 3,813 bilhões referentes aos resultados do banco, crescimento de 6% em um ano.
Além disso, as investidas de outros setores deram resultado positivo de R$ 316 milhões para a holding, contra prejuízo de R$ 47 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Em todas elas, o resultado cresceu, sendo que os destaques foram a Alpargatas, em que o resultado aumentou em dez vezes, para R$ 20 milhões; e a NTS, do setor de gás, que, de perda de R$ 238 milhões, gerou ganho de R$ 62 milhões no trimestre.
"O terceiro trimestre de 2024 foi marcado por resultados crescentes das investidas, além do melhor resultado financeiro da holding, em decorrência da nossa bem executada estratégia de gestão de passivos", afirma o presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal, em nota. "Esses números reforçam a solidez da Itaúsa e do portfólio, característica que acompanha a holding ao longo do tempo e que, com certeza, nos guiará para os próximos anos."
A Itaúsa fechou o terceiro trimestre com ativos totais de R$ 95,883 bilhões, um avanço de 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido subiu 8,4%, para R$ 86,463 bilhões, e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente foi de 18,3%, alta de 0,08 ponto porcentual em um ano.
O valor de mercado dos ativos da empresa subiu 30% em um ano, para R$ 142,4 bilhões.
No final do terceiro trimestre, a dívida líquida da Itaúsa era 45,6% menor que no mesmo período do ano passado, e estava em R$ 939 milhões. A companhia também alongou o prazo médio de pagamento, sendo que passará os próximos quatro anos sem pagar o principal sobre as dívidas. Além disso, a concentração de pagamentos nos anos de 2029 e 2030 caiu.