O dólar opera em baixa moderada nesta manhã de quinta-feira, 14, em sintonia com a tendência majoritária no mercado internacional, especialmente entre divisas de países emergentes e exportadores de commodities. A manhã é marcada por uma agenda movimentada, tendo por destaque o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos, que ficou em 0,7% em agosto, acima das estimativas, de 0,4%.
Apesar do resultado acima do esperado, as apostas em manutenção dos juros nos Estados Unidos continuam sendo majoritárias, afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. "O mercado já entendeu que o Fed não tem como elevar mais os juros agora, mas apenas alongar mais o aperto monetário", afirma.
O dia é de alta das commodities metálicas e energéticas, depois que a China anunciou uma redução de depósitos compulsórios, em mais uma tentativa de promover o aquecimento econômico local.
Às 10h51, o dólar à vista era cotado a R$ 4,8810, em baixa de 0,74%. O dólar futuro para liquidação em outubro valia R$ 4,8920, em baixa de 0,72%.
O DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, subia 0,41%, puxado pela desvalorização do euro, que representa 60% da composição do índice.
A moeda europeia, por sua vez, reage à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de elevar os juros locais em 0,25 ponto porcentual.