Com Dia dos Pais, faturamento deve subir 2,7% na capital e 1,6% no Estado, diz FecomercioSP

Autor: Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado),
quarta-feira, 07/08/2024

As compras de presentes para os pais devem levar o faturamento do varejo a um crescimento de 2,7% na capital paulista em agosto e de 1,6% no Estado. As projeções são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e acabam sendo um sinalizador de tendência para todo o País. Nos dois casos as comparações são com agosto de 2023.

Em números absolutos, segundo a entidade, os setores do varejo mais sensíveis ao Dia dos Pais devem faturar cerca de R$ 24,8 bilhões no Estado de São Paulo em agosto.

Esse montante, de acordo com a área econômica da FecomercioSP, representará um acréscimo de R$ 400 milhões no faturamento deles.

"Usualmente, três atividades são mais impactadas pelo Dia dos Pais: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, as lojas de roupas e calçados, e as farmácias e perfumarias - que devem encabeçar o crescimento das vendas neste ano", prevê a FecomercioSP.

Isso, reforçam os economistas da entidade, porque o desempenho do varejo de eletrônicos tem oscilado entre resultados positivos e negativos há algum tempo. Já o segmento de vestuário e calçados vem subindo continuamente desde o pós-pandemia e, por isso, deve-se considerar a forte base de comparação.

A expectativa é que capital tenha um desempenho acima do Estado com um crescimento de 2,7% em relação a agosto de 2023. A projeção é que esses três setores somem uma receita de R$ 8,9 bilhões no mês.

Para a Federação, o Dia dos Pais abre o calendário de datas comemorativas do segundo semestre, sendo uma ótima oportunidade para o varejo brasileiro avaliar e ajustar suas estratégias, além de ter um "termômetro" de como serão as vendas no resto do ano.

"São informações importantes para que o empresário possa melhor planejar as compras, estoques, quadro de colaboradores entre outros pontos importantes da operação".

A FecomercioSP representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.