Mãe de menino estuprado e assassinado por Suzy se pronuncia sobre o caso; entenda

Autor: Da Redação,
terça-feira, 10/03/2020
Foto: Reprodução/ RedeTV!

A reportagem exibida no 'Fantástico' do dia 01 de março deste mês, conduzida pelo médico Dráuzio Varella, movimentou a web ao mostrar a vida de preconceito e abandono de detentas trans alocadas em unidades pressionais masculinas.

Um dos casos que mais chamou atenção na conversa foi o da transexual Suzy, que não recebe visitas na cadeia há oito anos. Neste último domingo (08), veio à tona o motivo da prisão de Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, nome de batismo de Suzy, a qual foi presa por estuprar e estrangular Fábio dos Santos Lemos, de 9 anos, em maio de 2010. E a crueldade não acaba por ai, após matar a criança, ela deixou o corpo do garoto apodrecer em uma sala.

Posteriormente a revelação, a comoção nas redes sociais virou uma verdadeira indignação pelo caso tão brutal e cruel. O fato, fez com o que seu nome figurasse entre os assuntos mais comentados na internet.

Com toda repercussão, Drauzio Varella, que abraçou presidiária trans, publicou uma nota de esclarecimento em sua rede social onde afirmou: “Não perguntei nada sobre os delitos, sou médico e não juiz”. 

A advogada de Suzy, Bruna Castro, também se pronunciou e publicou em seu Instagram uma carta atribuída à detenta, onde ela diz que não foi questionada pelo programa sobre seus crimes. "Eu sei que errei e muito. Em nenhum momento tentei me passar como inocente. Desde aquele dia me arrependi e hoje estou aqui pagando tudo que cometi", escreveu Suzy.

Porém, um novo fato balançou a opinião pública nesta segunda-feira (09): o pronunciamento da mãe da vítima, que se mostra indignada com a reportagem da TV Globo.

"Pra mim, foi um baque muito grande. Inclusive, quando vi a matéria, fiquei até com dor de cabeça. Eu tô tremendo até agora", contou a empregada doméstica Aparecida dos Santos ao programa "Alerta Geral", da Rede Tv. Por fim, Aparecida relatou ter dado à luz, mais uma vez, após o assassinato do filho. "Graças a Deus, Deus deu um filho de volta pra mim", encerrou.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, a detenta cumpre pena por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável.