Sonda espacial da Nasa se prepara para mergulho final em Saturno

Autor: Da Redação,
terça-feira, 29/08/2017
A nave espacial Cassini da NASA é mostrada em direção a Saturno e seus anéis durante um dos 22 mergulhos deste final da missão Imagem - NASA / JPL-Caltech

A sonda Cassini, da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, vai terminar sua missão de 13 anos para Saturno em meados de setembro ao transmitir dados até o momento final antes de mergulhar na atmosfera do Planeta dos Aneis, divulgaram cientistas da agência nesta terça-feira (29). 

Cassini, primeira nave espacial a orbitar Saturno, vai fazer o último dos 22 mergulhos de despedida entre os anéis e superfície do planeta em 15 de setembro. Em seguida a nave vai pegar fogo ao seguir direto para a esmagadora atmosfera do gigantesco planeta gasoso.

O mergulho final da Cassini colocará fim a uma missão que conseguiu descobertas inéditas, que incluem mudanças sazonais em Saturno, a semelhança da lua Titan a uma Terra primordial, e um oceano global na lua Enceladus, com plumas de gelo saindo de sua superfície, conforme o portal da Nasa.

Did you miss today’s preview of our #GrandFinale at Saturn? Catch the replay at: https://t.co/5adt2ODbgo pic.twitter.com/hFnqzg6miP— CassiniSaturn (@CassiniSaturn) 29 de agosto de 2017

“A missão tem sido insanamente, descontroladamente, lindamente bem sucedida, e está chegando a um fim em cerca de duas semanas”, afirmou Curt Niebur, cientista do programa Cassini, em teleconferência com repórteres no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia.

A fotografia final da Cassini ao ir para atmosfera de Saturno provavelmente será dos propulsores, ou buracos nos anéis provocados por pequenas luas, disse a cientista do projeto Linda Spilker.

A nave irá fornecer dados quase em tempo real sobre a atmosfera até perder contato com a Terra às 08h54 de 15 de setembro, no horário de Brasília, de acordo com a Nasa.

Spilker informou que os dados mais recentes da Cassini sobre os anéis haviam apontado que eles as faixas gasosas têm uma massa mais leve do que suposto anteriormente. Isto, conforme o cientista, sugere que são mais jovens do que o estimado, em cerca de 120 milhões de anos, e, portanto, surgiram após o nascimento do sistema solar, completou Spilker.

Veja baixo vídeo da Nasa sobre a missão Cassini

Com informações da Nasa