Saiba qual doença afeta mulheres que não fazem sexo

Autor: Da Redação,
sábado, 27/05/2017
​Muitas mulheres desconhecem, mas não fazer sexo durante longos períodos de tempo prejudica a saúde - Foto - portal português Delas

Muitas mulheres desconhecem, mas não fazer sexo durante longos períodos de tempo prejudica a saúde, podendo provocar atrofia vaginal. Esta doença caracteriza-se pela diminuição dos níveis de estrogênio, fundamentais para manter os tecidos da vagina lubrificados e saudáveis. De acordo com médicos ginecologistas, as mulheres que acabaram de entrar na menopausa e as recém-mamães são as que têm a maior probabilidade de vir a ter atrofia vaginal.

“Logo depois da gravidez pode haver um período de atrofia porque a grávida às vezes passa algum tempo sem ter relações e porque a própria amamentação e a pílula da amamentação também provocam uma atrofia nessa altura da vida da mulher. Quem toma as pílulas normais, de baixa dosagem, durante muitos anos pode também sentir uma diminuição de lubrificação ao longo do tempo. E depois há as mulheres que entram na menopausa, muitas delas não fazem tratamento de compensação ou de reposição hormonal e por causa da falta de hormonas podem entrar em atrofia vaginal”, explicou ao portal português Delas a ginecologista e obstetra Sílvia Roque, ginecologista e obstetra.

Sintomas
Os sintomas não são fáceis de identificar, até porque se manifestam numa fase já adiantada da doença. Entretanto, conforme a especialista, há cada vez mais mulheres com atrofia vaginal.

“Antigamente fazia-se muito o tratamento de compensação hormonal, mas hoje em dia a prática dessa modalidade terapêutica diminuiu e assim queentram na menopausa, as mulheres deixam de ter vontade sexual",  afirmou a ginecologista.

Sintomas da atrofia vaginal
Secura na vagina
Prurido e comichão
Mal-estar
Peso nessa parte do corpo
Dores quando voltar a ter relações sexuais

Tratamento 
Há duas formas de se tratar a atrofia vaginal atualmente, o tratamento a laser Mona Lisa Touch e a hidratação vaginal. São bastante seguros e melhoram a qualidade de vida das mulheres que têm a doença.

Após se submeterem a estes tratamentos, as mulheres têm de aguardar cerca de 15 dias para retomar a prática sexual. E nenhum delas garante que não volte a ter a doença. “É necessário ir vendo de vez em quando como está a vagina”, acrescenta a ginecologista.