Médicos operam perna errada de criança e toda a equipe é afastada

Autor: Da Redação,
sábado, 27/04/2024
O caso foi registrado na noite de quinta-feira

Uma criança de seis anos foi submetida a um procedimento cirúrgico em uma das pernas na noite da última quinta-feira (25) no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, na Paraíba. No entanto, a equipe médica responsável pelo procedimento errou qual era o membro inferior a ser operado e acabou sendo afastada da instituição. 

Segundo as informações repassadas à imprensa, a menina precisou ser hospitalizada para tratar um trombo e uma celulite infeccionada na perna direita. Contudo, a cirurgia acabou sendo realizada na perna saudável da criança, que era a esquerda.

O equívoco só foi notado após a paciente ser levada da sala de cirurgia para a enfermaria. E quem notou o erro foi a mãe da criança. 

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Segundo a genitora, os médicos chegaram a colocar pinos na perna errada da menina.

Após constatar a falha, a criança voltou para o centro cirúrgico e passou por outro procedimento.

Em nota, o Hospital de Trauma de Campina Grande disse que o diretor-técnico da unidade, Flavio Daniel, determinou a instauração de uma sindicância para apurar a situação. Ainda no comunicado, o hospital informou que "toda equipe envolvida foi afastada de imediato do hospital até apuração e conclusão dos fatos".

Confira a nota na íntegra: 

"Ao tomar conhecimento do ocorrido com uma criança sobre um procedimento cirúrgico na noite desta quinta-feira (25), a direção do Hospital de Trauma de Campina Grande tomou todas as providências para acolher a mãe e sua filha, prestando-lhes a assistência necessária. O diretor técnico Flavio Daniel se dirigiu até o hospital e determinou a instauração de uma sindicância para apurar a situação.

Toda equipe envolvida foi afastada de imediato do hospital até apuração e conclusão dos fatos.

O caso será devidamente investigado e direcionado ao Núcleo de Segurança do Paciente e Comissão de Ética Médica da Unidade de Saúde, após conclusão a Direção tomará as medidas administrativas cabíveis.

O Hospital se solidariza com a criança e seus familiares e se coloca à disposição para os esclarecimentos necessários a respeito dos fatos e suas consequências.

Por fim, informamos que a direção do Hospital de Trauma não compactua, tampouco é conivente com atos falhos ou erros médicos.

A Direção."

Com informações do Portal T5.