Família de Chico Rey altera sepultamento para domingo 

Autor: Da Redação,
sábado, 27/02/2016
Chico Rey fazia dupla com o irmão Paraná (Foto: Facebook)

O cantor Chico Rey será sepultado neste domingo (27), às 17 horas, no Cemitério de Taguatinga, em Brasília. Aberto ao público, o velório ocorre a partir das 7 horas no Espaço Cultural do Taguá Parque, na capital federal. Inicialmente, o velório e o sepultamento estavam marcados para este sábado, mas familiares informaram à mudança ao site G1. 

O sertanejo, que fazia dupla com o irmão Paraná, morreu na sexta-feira (26), aos 63 anos, em Maceió, onde passava férias com a família. 

Francisco Aparecido de Jesus, o Chico Rey, nasceu em Arapongas, mas foi criado em Ivaiporã. 

O sertanejo passava por uma sessão de hemodiálise quanto teve um sangramento na fístula. Ele não resistiu ao procedimento e acabou sofrendo uma parada cardíaca. 

REPERCUSSÃO

O apresentador Matãozinho, de Apucarana, lamentou a morte de Chico Rey e relembrou momentos da trajetória do cantor. "Quando ele ainda era cantor amador, trabalhava como cobrador de ônibus em Ivaiporã. O Chico era uma pessoa humilde, que nunca se esqueceu da nossa região, além de tudo era um grande amigo e companheiro. Vai fazer muita falta para a música sertaneja".

Matãozinho conta que Chico Rey marcou presença inúmeras vezes em seus programas televisivos, cantando grandes sucessos ao lado de seu irmão Paraná. "Foi uma dupla importante, que manteve o sucesso a vida inteira, sempre solicitada em todo Brasil. Fizeram canções como 'Canarinho Prisioneiro', sucesso em todo o País", conta. 

Adão Casagrande, diretor da rádio comunitária de Ivaiporã, é amigo de Chico Rey desde a infância. “Fomos criados juntos aqui no Alto Porã, e desde criança sempre se mostrou muito talentoso”.  

Segundo Casagrande,  em abril Chico Rey já havia agendado uma visita na cidade para rever os amigos. “Era uma pessoa que não esquecia as raízes e não deixou o sucesso subir a cabeça. Desde que iniciou a carreira na década de 70, sempre visitou os amigos. É com certeza, uma perda irreparável para a música sertaneja e para Ivaiporã”, comenta Casagrande.