Quando segurança é coisa de família

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 01/06/2015
Irmãs Michele e Gisele: mais nova entrou na carreira por acaso e a mais velha seguiu exemplo  | Foto: Delair Garcia

Como todas as irmãs, as araponguenses Michele Zanin, 29 anos e Gisele Zanin Batista, 31 anos,  dividem afinidades. No caso delas, além de gostos comuns, elas apostaram carreira na área de segurança pública. Uma é guarda municipal há 7 anos e a outra é soldado da Polícia Militar há um ano e meio. Nesta história, contrariando padrões, foi a irmã mais nova que inspirou a mais velha, pois na família não tem ninguém que seguiu a carreira nessa área. 

Além disso, Gisele também foi influenciada por uma das vertentes de sua antiga profissão, o jornalismo policial. O marido, o guarda municipal Cristiano Batista, 27, também deu uma mãozinha. “Trabalhei por 12 anos na área da televisão fazendo reportagens policiais e acabei me apaixonando por este mundo”, confidencia Gisele.  Já Michele, é formada em Turismo e Hotelaria, mas optou por fazer um concurso para trabalhar na Guarda Municipal. “Quando surgiu o concurso eu nem sabia direito o que um guarda municipal fazia, mas aos poucos fui me apaixonando pela profissão”, explica a irmã mais nova, que agora estuda Direito e faz pós-graduação em Gestão de Trânsito.  

A gratificação é um fator que Michele e Gisele acreditam ser um dos pontos altos da área de segurança pública. “É muito bacana o trabalho de educação de trânsito com crianças e adolescentes que fazemos aqui na guarda além de podermos ajudar as pessoas”, revela Michele. Outro ponto que as irmãs têm em comum, além da farda, é que elas não abrem mão da vaidade. “Procuramos usar acessórios e maquiagens neutras, mas o rímel, pó e batom não tem como ficar sem”, brinca Gisele.  A dobradinha GM e PM também acontece na família dos os irmãos Humberto Cavalcante, 47 e Hérico Cavalcante, 38. Os dois cresceram em uma família que tem tradição na farda. Um é tenente da Polícia Militar de Rolândia há 25 anos e o outro é Guarda Municipal, de Arapongas, há 7. 

O pai deles era subtenente e outros dois irmãos trabalham nesta área também. “Ser policial está no sangue”, sublinha Humberto.  Sobre atuar na segurança pública, Hérico, que atuava no início antes como segurança privada, acredita que é gratificante pode ajudar o próximo. “É interessante poder auxiliar as pessoas quando acontece alguma situação de risco ou até mesmo amenizar o tráfico de drogas na cidade”, explica o irmão mais novo