Mulher que matou homem na Vila Reis alega legítima defesa; assista

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 26/12/2022
A arma do crime, uma pistola 9 milímetros, que estava enterrada em terreno, foi entregue à polícia

A mulher que atirou e matou Geovane Cesar de Castro, de 28 anos, no distrito da Vila Reis, em Apucarana, na manhã de sábado (24), se apresentou à polícia, na tarde desta segunda-feira (26). Ela, que alegou legítima defesa, é enfermeira, mora em Curitiba e veio para a cidade passar o Natal com a sogra. 

A autora do crime, que estava com o advogado, foi ouvida e liberada. O marido dela, que é cadeirante, e o homem que morreu tinham uma rixa antiga. Geovane que estava preso em Londrina - respondendo por dois homicídios, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo - recebeu o direito de uma saída temporária e foi assassinado. "A mulher ficou sabendo que Geovane teria ameaçado matar o marido, ela e os filhos. Ela então foi até a casa de um vizinho e pegou uma arma. O Geovane foi até a casa da sogra, quando ela viu ele, mesmo sem saber quem era, pegou a arma e atirou. Geovane saiu correndo. Ela saiu com o carro, uma Spin, e viu ele entrando no bar pedindo uma arma e xingando ela, então ela atirou novamente e ele foi atingido mais vezes. A motivação da rixa ela não soube explicar, ela está casada com o marido há 5 anos, não sabe os motivos pelos quais Geovane foi lá, mas quando ela recebeu a informação que Geovane queria matar todos, teve essa atitude, foi o que ela nos disse em depoimento. Nós já tínhamos a identificação dela, imagens, mas hoje, ela se apresentou ", explica o investigador Roberto Francisco.

A arma do crime, uma pistola 9 milímetros, que estava enterrada em terreno, foi entregue à polícia. A mulher, de 27 anos, é ré primária. "Ela é enfermeira em Curitiba, colaborou com a polícia, é ré primária, estava defendendo a família. O marido é cadeirante, duas crianças, sogra paralítica, o homem que morreu invadiu a casa por vingança contra o marido. Ela nunca tinha usado uma arma, agiu sob emoção, legítima defesa. Ela passou o endereço dela, todos os dados, agora vai voltar para casa e ela quer responder pelo ato", disse o advogado Luiz Ferreira. 

A Polícia Civil, segue investigando o caso. Um outro homem, que estava próximo do bar, também foi atingido por um tiro, mas não corre risco de morte. Geovane foi sepultado no domingo de Natal, no Cemitério Cristo Rei.