A Polícia Civil de Apucarana confirmou que uma mulher, de 26 anos, foi presa no Jardim Novo Horizonte suspeita de vender Cytotec, medicamento abortivo que é proibido no Brasil. Na casa dela os investigadores encontraram comprimidos e caixas de correspondências que eram enviadas para outros estados.
De acordo com o delegado Marcus Felipe da Rocha, a mulher comprava o medicamento no Paraguai e revendia pela internet. Ela cobrava R$100 por comprimido mais o valor do frete. "O setor de inteligência da Polícia Civil estava apurando a venda de medicamento abortivo e as investigações apontaram para essa mulher que comercializava nas redes sociais, Facebook e em grupos de WhatsApp, acreditamos que ela enviou o medicamento para pessoas que moram em Minas Gerais e São Paulo, através dos correios, trocamos informações com os policiais desses estados e tudo indica que ela estava vendendo o medicamento", explica.
Os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça na tarde de segunda-feira (30). Na casa da suspeita os policiais encontraram uma cartela com cinco comprimidos e cartelas vazias. "Ela foi autuada em flagrante por vender e ter em depósito medicamento que tem vida proibida no Brasil, medicamento abortivo", disse.
A mulher, que não tem passagens pela polícia, foi levada para a 17ª Subdivisão Policial de Apucarana. A pena pelo crime pode variar de 10 a 15 anos de prisão. Na casa dela, os policiais ainda encontraram uma pequena porção de maconha, que seria do namorado.
Riscos
Tomar um medicamento por conta própria pode causar sérios danos à saúde. Nos casos mais graves, pode levar à morte. O Cytotec é um medicamento cuja venda direta ao consumidor é proibida. Em alguns casos, o uso só é autorizado com internação no hospital e acompanhamento médico.