Duas portarias assinadas pela juíza Márcia Pugliesi Yokomizo, da 28ª Zona Eleitoral, determinaram mudanças nos locais de votação de quase 6 mil eleitores de Apucarana e Cambira. As alterações envolvem 18 seções eleitorais localizadas em cinco estabelecimentos de ensino nos dois municípios e começam a valer nas eleições municipais de 2024, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
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Em Apucarana, a primeira portaria determinou a extinção do local de votação localizado na Escola Municipal Vida Nova (Caic), localizada na Avenida Central do Paraná, no Jardim Ponta Grossa. Os 1.719 eleitores das seções 251, 252, 253, 254 e 255, que funcionavam no local, foram transferidos para a Escola Municipal Albino Biachi, que fica na Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira, no Jardim Trabalhista.
Também foram transferidas as seções eleitorais 396, 397, 398 e 399 do Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado para a Escola Municipal José Idézio Brianezi, ambas no Núcleo Habitacional Papa João Paulo I. O primeiro estabelecimento de ensino fica localizado na Rua Rio Paranapanema e o segundo na Rua Rio Alonzo. A medida atinge 1.399 votantes.
A portaria transfere ainda o local de votação de 979 eleitores das seções 38, 39, 40 e 41 do Colégio Estadual Alberto Santos Dumont, na Rua Erasto Gaertner, para a Escola Municipal Professor Durval Pinto, na Avenida Mitsuo Hayashi. As duas escolas ficam na região central.
A última mudança em Apucarana é das seções 272 e 273 do Colégio Estadual Tadashi Enomoto, localizado na Rua Sibipiruna, no Núcleo Afonso Alves Camargo, para a Escola Municipal Dr. Edson Giacomini, na Rua Jacaranda, também no “Afonso Camargo”. Ao todo, 709 eleitores votam nesse local.
Em Cambira, que pertence à Comarca de Apucarana, a segunda portaria alterou o local de votação de 1.120 eleitores das seções 216, 217 e 218 do Colégio Estadual César Lattes, que fica na Rua Niterói, para a Escola Municipal Monteiro Lobato, na Rua Primavera.
Em relação à Escola Municipal Vida Nova (Caic), a chefe do Cartório Eleitoral de Apucarana, Andrea Silva Milanin, explica que o estabelecimento de ensino não reúne mais condições físicas para funcionar como local de votação. As demais mudanças, segundo ela, foram decididas por conta da superlotação das seções e também para atender à determinação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que pretende, aos poucos, padronizar cada seção eleitoral com, no máximo, 350 eleitores.
“De modo geral, o objetivo é minimizar as filas no dia da eleição, principalmente nas eleições gerais, quando o eleitor tem mais candidatos para votar e o tempo de votação é maior”, completa Andrea.
Por Fernando Klein