Deputados investigam fura-filas da vacina em Apucarana

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 19/05/2021
Deputados investigam fura-filas da vacina em Apucarana

Os deputados estaduais que investigam fura-filas da vacina estarão em Apucarana nesta quinta-feira (20).

Já estão confirmados os deputados estaduais Delegado Francischini (PSL) e Delegado Jacovós (PL), presidente e vice-presidente da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além de Arilson Chiorato (PT). 

Eles farão diligências em órgãos administrativos do município, bem como reunião com promotores, Polícia Civil, e, havendo ordem judicial, farão a oitiva da falsa enfermeira Silvania Regina Ribeiro Del Conte, atualmente presa no mini presídio de Apucarana, após ter se apresentada como enfermeira voluntária para a vacinação e ter desviado frascos de vacina.

Nesta sexta-feira (21), a Comissão também estará em Umuarama, onde o Ministério Público desencadeou a operação Metástase, prendeu 7 pessoas e apura um suposto desvio de R$ 19 milhões dos cofres públicos, que seriam destinados à área de saúde.

“Com tanta gente morrendo, passando fome ou enfrentando uma dura realidade, essas pessoas gastando o dinheiro da saúde e furando fila de vacinação são uma achaque para a sociedade. Nosso objetivo é colher informações para compor o nosso relatório e, ao final, vamos construir uma proposta legislativa que acabe com a possibilidade de se furar a fila. Afinal devemos ter mais vacinações nos próximos anos”, ponderou Francischini.

Para o Delegado Jacovós, a Comissão precisa agir com rigor pois, além dos crimes cometidos por essas pessoas, a conduta é repugnante. “Em um momento de grave crise tanto na saúde como na economia, que atinge toda a população, não podemos aceitar estes indivíduos que se acham melhor que todos, colocando o egoísmo, individualismo e o desprezo pela sociedade que vivem como sua prioridade”.

O objetivo das diligências desta Comissão Parlamentar é coletar os dados das investigações do Ministério Público, da Polícia e, possivelmente, levantar informações complementares para, ao final, elaborarem um relatório destas cidades e outras do Paraná, encaminhando tudo ao Ministério Público, onde os envolvidos e suspeitos poderão ser processados e responsabilizados na forma da lei.