Foi lançado nesta terça-feira (25), na Casa da Indústria, em Apucarana, o projeto “Confeccionando Talentos”. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o Senai o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana (Sivale) e o Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés e Vestuário, com o objetivo de capacitar estudantes para o mercado de trabalho na área da confecção. (Assista à entrevista completa a baixo).
O programa oferece treinamentos e oportunidades de estágio, aproximando os alunos das indústrias do setor. “Temos muitas vagas abertas, em média 500 oportunidades e nós fazemos vários treinamentos, porém falta mão de obra qualificada. Com esse projeto, buscamos capacitar jovens para que possam ingressar na indústria da confecção”, explicou Elizabete Ardigo, presidente do Sivale. Segundo ela, a expectativa é que cerca de 100 indústrias participem, disponibilizando entre 200 e 300 vagas de estágio.
Alessandro de Castro, superintendente do IEL Paraná, destacou que Apucarana foi escolhida para o lançamento do projeto devido à sua forte vocação industrial e à preocupação com a empregabilidade dos jovens. "O 'Confeccionando Talentos' amplia oportunidades e prepara os estudantes para o mercado de trabalho, desde a elaboração de currículos até o desenvolvimento de competências comportamentais", afirmou.
O projeto também conta com a unidade móvel da empregabilidade, que levará informações e capacitações para as escolas. "Queremos conectar talentos e replicar esse modelo de sucesso para outras regiões do Paraná", acrescentou Alessandro.
Jayme Leonel, presidente do Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés e Vestuário, ressaltou que a iniciativa é uma extensão do projeto "Bonetizando", que apresentou o setor da confecção a crianças e adolescentes. "Agora, ampliamos a ideia para jovens do ensino médio, preparando-os para o estágio e para futuras contratações nas indústrias", explicou.
O "Confeccionando Talentos" começa em Apucarana, mas será expandido para todo o estado, fortalecendo a formação profissional de jovens e suprindo a demanda por mão de obra qualificada na indústria paranaense.
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Por Lis Kato
