O bar que foi fechado na noite desta sexta-feira (21), na Rua Dr. Oswaldo Cruz, no centro de Apucarana (PR), em cumprimento a uma determinação do Ministério Público (MP) e da fiscalização da Prefeitura de Apucarana, é o mesmo estabelecimento que gerou polêmica em maio de 2024 após barrar a entrada de um homem que estava calçando um par de chinelos.
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A situação aconteceu no dia 3 de maio de 2024. Um homem foi barrado de entrar no local por estar calçando chinelo, na por volta das 23h30. A Polícia Militar (PM) foi chamada pelo homem, que registrou um boletim de ocorrência contra o estabelecimento comercial.
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Segundo o solicitante, ele chegou no local para cumprimentar alguns amigos que lá estavam. Ao tentar entrar no bar, um segurança impediu sua entrada afirmando que, devido às regras do local, não poderia permitir a entrada do homem por estar de chinelos.
Bar foi fechado pelo MP e pela prefeitura nesta sexta (21)
Equipes da Polícia Militar (PM), Guarda Civil Municipal (GCM), Corpo de Bombeiros e do setor de fiscalização da Prefeitura de Apucarana estiveram no local para dar cumprimento à determinação do Ministério Público nesta sexta-feira (21).
Em entrevista ao TNOnline, o GCM J. Claudio, o estabelecimento apresentava diversas irregularidades para seu funcionamento. Os clientes que estavam no local foram retirados pelos agentes.
"Foram constatadas algumas irregularidades, como o alvará de licença e também medidas de proteção exigidas pelos bombeiros. Também tinham questões de som alto fora do horário autorizado", destaca J. Claudio.
O bar, que é bastante popular entre jovens, já havia sido notificado anteriormente acerca de sua situação junto aos órgãos competentes.
"Ele foi notificado previamente, foi dado um prazo, e ele não procurou regularizar a situação. Hoje, durante a ação, foi constatado que ele ainda não havia regularizado a situação, então o estabelecimento foi fechado", pontua.
Haviam também denúncias de que menores de idade frequentavam o local, mas no momento da ação não havia nenhuma pessoa abaixo dos 18 anos no bar.
"Este estabelecimento oferece o uso de narguilé e outros produtos proibidos para menores. No entanto, hoje não foi constatado nenhum menor de idade no local", frisa o GCM.
O proprietário poderá reabrir o estabelecimento após regularizar a situação e tratar das pendências que o local possui.
"Ele tem e prerrogativa de regularizar a situação junto aos órgãos competentes, e, assim que estiver tudo certo, ele pode voltar a funcionar", finaliza o GCM J. Claudio.