Polícia Civil suspeita que arma usada em roubo foi a mesma que matou criança em Apucarana

Autor: Da Redação,
terça-feira, 03/03/2020
Polícia Civil suspeita que arma usada em roubo foi a mesma que matou criança em Apucarana

O delegado Marcus Felipe de Apucarana informou que um dos homens preso na tarde de segunda-feira (2), por envolvimento em um assalto, teria pegado a arma que provocou a morte do menino Luiz Gustavo da Silva, de 11 anos.

Segundo o delegado, após o incidente na casa do adolescente no residencial Solo Sagrado, no dia 23 de fevereiro, o suspeito entrou na residência e teria pegado a arma. "Esse homem que prendemos por envolvimento no assalto que aconteceu na madrugada de segunda, após o incidente na casa do adolescente, após o tiro, ele teria entrado na casa com um outro rapaz e teria pegado a arma que o adolescente deixou na residência. Estamos investigado essa relação" explica Marcus Felipe. 

Conforme o delegado, a arma foi usada também para praticar um assalto na cidade, no começo de fevereiro. "Esse suspeito já estava com um mandado de prisão em aberto por causa de um roubo que aconteceu em uma farmácia, essa arma usada para o roubo possivelmente pode ser a mesma arma que causou a morte da criança de 11 anos, lá no Solo Sagrado. Esse suspeito também mora lá," detalha. 

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito e o homem preso pela Polícia Militar (PM) estariam envolvidos no assalto na casa da Vila São José, e em pelo menos outros três crimes. 

"Dois dos três autores do roubo que aconteceu na madrugada de segunda foram presos pelos policiais militares e civis. Um já foi devidamente reconhecido pelas vítimas. Eles podem estar envolvidos em um assalto que aconteceu no final de semana, contra a casa de um ex-PM, um dele tem a participação no assalto da farmácia. Acreditamos que existem mais uns dois homens que precisam ser presos, pelo envolvimento nos crimes. Esses roubos que estão acontecendo, tanto a civil quanto a militar acreditamos que é o mesmo grupo, eles que estavam aterrorizando Apucarana. Vamos continuar investigado e trabalhar para localizar a armas," finaliza o delegado.