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Tiro que matou menino de 11 anos foi acidental, alega adolescente à polícia

O adolescente prestou esclarecimentos sobre a morte do menino Luiz Gustavo da Silva, de 11 anos, e alegou que o tiro foi acidental, durante interrogatório na tarde desta sexta-feira (18), na 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana. O menor se apresento

Da Redação

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Luiz Gustavo, de 11 anos, foi atingido no peito e não resistiu ao ferimento e morreu, no último domingo. Foto: Arquivo pessoal
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Luiz Gustavo, de 11 anos, foi atingido no peito e não resistiu ao ferimento e morreu, no último domingo. Foto: Arquivo pessoal
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.02.2020, 17:42:00 Editado em 28.02.2020, 18:26:01
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O adolescente prestou esclarecimentos sobre a morte do menino Luiz Gustavo da Silva, de 11 anos, e alegou que o tiro foi acidental, durante interrogatório na tarde desta sexta-feira (18), na 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana. O menor se apresentou à polícia cinco dias após o crime registrado dentro da casa dele, na  Rua Paulo Celso Correa Rocha Loures, no Residencial Solo Sagrado. Segundo a Polícia Civil, o adolescente revelou que, após o ocorrido, foi orientado pelo dono da arma a dizer que Luiz havia sido atingido por uma bala perdida. 

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De acordo com o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, o adolescente contou que seu vizinho, que já foi identificado mas não teve o nome divulgado, lhe pediu para guardar uma arma. Ele disse à polícia que 10 minutos depois tentou devolver a arma e o vizinho teria garantido que pegaria depois. 

Mais tarde, Luiz Gustavo chegou na casa do amigo para jogar videogame e pediu um carregador de celular emprestado. O adolescente então disse para ele pegar dentro do armário, onde a arma estava guardada. Luiz se deparou com o revólver, e com a arma nas mãos, perguntou ao amigo se era uma réplica.

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"Quando o Luiz foi passar a arma para o adolescente, passou com o cano apontado para ele e aconteceu o disparo. O menor alega que foi acidental", conta o delegado. 

Ainda segundo o delegado, o adolescente disse que foi orientado pelo vizinho a mentir para a polícia. "Ele disse que a única pessoa que entrou na casa depois do ocorrido foi o vizinho que pediu para ele dizer que foi uma bala perdida. E foi o que ele disse quando a Polícia Militar chegou", diz o delegado. 

Ainda não está claro se foi o adolescente ou a própria vítima que apertou o gatilho. A arma do crime desapareceu e o responsável por entregá-la ao adolescente continua foragido. A polícia informou que havia representado pela busca e apreensão do adolescente, porém ele se apresentou espontaneamente. A polícia também representou pelo internamento provisório do menino que deve ser decidido durante audiência nesta sexta-feira (28). 

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